terça-feira, 24 de outubro de 2017

Um dos objetivos mais citados é o desejo de viajar pelo mundo para conquistar educação internacional e conhecer novas culturas

Uma pesquisa revela que 58% dos brasileiros com mais de 60 anos desejam viajar pelo país (veja vídeo https://www.youtube.com/watch?v=Ei-Li477o30). “Já viajei para Minas, Rio, São Paulo. Já passeei bastante no litoral”, conta, entusiasmada, Leontina Carvalho, de 80 anos.
E não é só dentro do Brasil que a ‘moçada’ gosta de passear. Nos últimos cinco anos, vem crescendo cada vez mais a busca, pelo público idoso, de agências de viagem para conquistar educação internacional e conhecer novas culturas, como confessam, por exemplo, Paulo Rocha, 73, e Altevir Wassem, 75, que pretendem ir à Europa para visitar a Itália, Israel e Portugal – de avião e navio.
Números
A representatividade da terceira idade como público consumidor no Brasil tem crescido muito. Confira, abaixo, alguns números que dão uma ideia desse novo cenário:
- 25,4 milhões de pessoas têm mais de 60 anos no Brasil (13% da população);
- A renda de idosos no Brasil representa R$ 700 bilhões;
- 70% dos consumidores com mais de 60 anos já fizeram compras online e 23,9% já compraram via smartphone;
- 83% dos idosos acessam a internet todos os dias;
- Os idosos gastam 15 bilhões de reais ao ano em compras no e-commerce;
- 15,3% da população com mais de 60 anos está no Facebook;
- 89% dos idosos que têm smartphone usam WhatsApp.
Obstáculos
No entanto, o desafio das cidades brasileiras para atender bem o turismo da 3ª idade é eliminar alguns obstáculos que surgem pelo caminho desses turistas. Calçadas irregulares, a altura dos degraus para subir e descer do ônibus, a falta de opções mais leves nos cardápios dos restaurantes e a ausência de rampas e banheiros adaptados são algumas das reclamações mais frequentes da maioria dos idosos que participaram da pesquisa.
“A gente tropeça. Não pode olhar para cima, tem que olhar só para o chão. É complicado”, conta a aposentada Jandira de Nadai, de 73 anos, que se desequilibrou numa calçada irregular.
Eunice Prado, de 86 anos, e a filha dela, de 65, acharam a culinária do Nordeste uma tentação, mas sentiram falta de opções mais leves no cardápio. “Queria experimentar a culinária daqui, mas parece que não fez muito bem não, muito pesado”, conta Eunice.

Exceção à regra, alguns comerciantes já pensam no bem-estar do idoso durante a viagem. No Ceará, uma barraca de praia tem rampas e banheiros adaptados. “Nós temos um caso de pessoas da terceira idade que já vieram aqui três vezes e depois trouxeram um grupo de 50 pessoas”, conta o comerciante Mamede Rebouças.

Curso que ensina pessoas com mais de 50 anos a criar videogames pode ajudar no tratamento do Alzheimer

Segundo o criador do projeto, além de estimular o raciocínio lógico, a invenção de um jogo também instiga a criatividade, funcionando como um treinamento preventivo para doenças cognitivas, entre elas, o Alzheimer

Dentre os diversos declínios, físico, cognitivo e social, associados ao envelhecimento, um dos mais acentuados é a Doença de Alzheimer, uma doença crônica e neurodegenerativa que tem sua prevalência aumentada exponencialmente com o avanço da idade.
No Brasil, em 2010, a prevalência média da Doença de Alzheimer correspondia a 7,6% da população com 65 anos ou mais – e as projeções para 2020 apresentam-se mais altas que a mundial, atingindo quase 8%, com 55.000 novos casos por ano.
Jogos no tratamento de Alzheimer
Vários estudos comprovam os benefícios dos jogos para a saúde dos mais velhos. No caso das pessoas que têm 50 anos ou mais, são um meio eficaz, prazeroso e desafiador de manter a coordenação motora e o raciocínio afiados, além de combater a depressão.
Os games (“jogos”, em inglês) melhoram as funções de memória, atenção, tomada de decisão, planejamento, imitação, aprendizagem e retenção e transferência das informações adquiridas. Também contribuem para aumentar a autoestima e o bom humor, diminuir a sensação de solidão, reduzir a ansiedade, melhorar o equilíbrio e prevenir doenças crônicas, como a de Alzheimer.
Criando seus próprios jogos
Mas não é só no papel de jogador que as pessoas de idade mais avançada exercitam o cérebro. Fabio Ota (foto), 53 anos, profissional de TI (Tecnologia da Informação) e proprietário da International School of Game (ISGame), formatou em Campinas (SP), há cerca de dois anos, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um curso que ensina alunos e alunas de 50 anos ou mais a desenvolver jogos.
“Comecei a pensar em uma metodologia voltada para ensino de desenvolvimento de games para idosos, principalmente para permitir que exercitem o cérebro com uma atividade intelectual divertida e que tem um forte efeito positivo para a saúde mental”, afirma Ota. Nas aulas, os alunos aprendem a criar um jogo novo “do zero”. “Eles têm de pensar nas etapas, no que vai acontecer em cada fase do game”, enfatiza.

“Além de estimular o raciocínio lógico, algo que a ação de jogar já proporciona, a invenção de um jogo também instiga a criatividade. Na classe, percebo que muitos dos que têm mais de 70 anos nunca nem jogaram videogame”, completa.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Pesquisa sugere que mulheres com mais de 70, 80 ou até 90 anos desfrutam a melhor atividade sexual de suas vidas

Professora de Estudos Femininos da American University, nos EUA, entrevistou 150 mulheres entre 20 e 90 anos sobre os seus segredos mais íntimos e teve conversas surpreendentes e reveladoras

Segundo a crença popular, o desejo e a atividade sexual diminuem com a idade, especialmente nas mulheres. Mas uma acadêmica da American University, de Washington, sugere que mulheres com mais de 70, 80 ou até 90 anos desfrutam a melhor atividade sexual de suas vidas.
Iris Krasnow, professora de Jornalismo e Estudos Femininos, entrevistou 150 mulheres entre 20 e 90 anos sobre os seus segredos mais íntimos e teve conversas surpreendentes e reveladoras.
Krasnow abordou o assunto de vários ângulos, indagando sobre a atividade sexual em diferentes fases da vida: depois da faculdade, da maternidade, da menopausa e da viuvez. Descobriu que as mulheres mais velhas eram mais aventureiras e mais confiantes na sua sexualidade que as jovens que estão em fase de envolvimento ou namoro.
Sexo prolonga a vida
Suas entrevistadas foram feitas com mulheres de diferentes idades, classes sociais, raças, culturas e religiões. Mas o fator comum é que relatos de sexo bom estavam sempre ligados ao desenvolvimento de intimidade e conexão emocional.
“As pessoas pensam sobre o sexo até o momento em que morrem”, diz Iris Krasnow. E, de acordo com o que dizem, não estão só pensando, mas também praticando e se divertindo. “A era da mulher de 78 anos, frágil, enrugada e seca é coisa do passado”, enfatiza.
Ela acrescentou que as mulheres entre 80 e 90 anos estão na faixa etária que mais cresce dentro da população idosa, em muitos países ocidentais. “O que estamos vendo agora é não só um aumento na longevidade, mas o aumento da atividade sexual nesta faixa etária”.
Este crescimento da expectativa de vida vem com melhores remédios, mais vigor, mais exercício, melhor dieta e saúde – o que resulta numa população de terceira idade mais sexual e saudável do que antes.
Segundo a especialista, 100% das mulheres em seus 70 e 80 anos disseram que estavam tendo um bom sexo e que estão em excelente condição física.
“Sexo prolonga a vida. Fisiologicamente, mantém o coração andando, as entranhas andando, o corpo andando, a vida andando. O que pode ser melhor que isso? Sexo é o vínculo que temos com a nossa juventude. Nos mantém felizes, jovens e vivos”, assegura a pesquisadora.

“Paciência deve ser a qualidade principal de um cuidador de idosos, seja ele voluntário, profissional ou da família”

A afirmação é de Anísia Spezia, coordenadora de cuidadores voluntários do Portal Terceira Idade, em entrevista dada ao programa “A Cara do Povo”, da Rádio Capital 1040 AM

É necessário escolher bem um cuidador, seja ele voluntário ou pago, porque um idoso acamado, por exemplo, geralmente não reclama do tratamento. Ele sofre a possível violência em silêncio, principalmente aquele que sofre do Mal de Alzheimer, sem conseguir se queixar”.
A afirmação é de Anísia Spezia, 65, durante entrevista no quadro “São Paulo Cidadão” do programa “A Cara do Povo”, da Rádio Capital 1040 AM.
Anísia SpeziaDurante a reportagem, Anísia fala sobre as campanhas que o Portal vem desenvolvendo em seus 11 anos no ar: “Empregue um idoso!”, “Diga não à violência contra o idoso!”, “Envelhecer com saúde e prazer: um direito de todos!” e conta como seu tornou coordenadora geral da campanha de Cuidadores Voluntário do Portal, que coordena há mais de 8 anos.
“É imprescindível ter paciência”
“No caso de contratar um cuidador, profissional ou voluntário, é necessário obter referências, entrevistá-lo para verificar se ele, ou ela, tem perfil de cuidador, se tem paciência, enfim, se a pessoa conseguirá mesmo se dedicar ao idoso”, advertiu Anísia. “E se quem está cuidando de um idoso faz parte da família, e não tem paciência, recomendo que procure a ajuda de um cuidador”, completou.
O programa “A Cara do Povo” que vai ao ar, ao vivo, todas as manhãs de sábado, das 10 às 12 horas, é apresentado por Andrea Matarazzo e Luis Ribeiro. Ouça a entrevista completa clicando no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=d2rfY517buk.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Cirurgiã de 89 anos continua trabalhando e realiza 4 operações por dia

Com 67 anos de profissão, a russa Alla Illyinichna Levushkina já operou mais de 10 mil pacientes. À noite, ainda cuida de um sobrinho com deficiência, além de seus oito gatos
Considerada a mais velha cirurgiã em atividade no mundo, Alla Illyinichna Levushkina – dona Alla, como é conhecida – tem 89 anos de idade e continua mais ativa do que nunca. 

Mais de 10 mil cirurgias
Ela está atuando ininterruptamente na profissão há incríveis 67 anos. Com mais disposição que muitos jovens, trabalha no Hospital Municipal de Ryazan, uma cidade próxima a Moscou.
Desde o início da carreira, ela já operou mais de 10 mil pacientes e se orgulha de seu histórico de nenhuma morte durante as cirurgias e no pós-operatório.
Quatro operações por dia
Todos os dias, dona Alla cumpre de forma regrada sua rígida rotina de cirurgiã. Ela acorda às 6h da manhã para chegar ao trabalho às 8h e realiza, em média, quatro operações por dia. No período da noite cuida de um sobrinho com deficiência, além de seus oito gatos. Solteira, ela mora junto com o familiar e seus bichanos, num pequeno imóvel nos arredores de Ryazan.
“Não é só uma profissão, é um estilo de vida”
Com quase 40 anos a mais de serviços prestados, a cirurgiã ainda não pretende abandonar o jaleco azul tão cedo. Na Rússia, a média de idade de aposentaria dos profissionais de medicina é aos 55 anos de idade. “Ser médica não é apenas uma profissão, é um estilo de vida”, afirma, feliz, dona Alla.

Medicamento para Alzheimer em forma de adesivo passa a ser oferecido pelo SUS

O adesivo leva o medicamento direto à corrente sanguínea, sem passar pelo sistema digestivo, diminuindo efeitos colaterais como náuseas, vômitos e perda de apetite. A incorporação do adesivo ao SUS foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22/09
O mal de Alzheimer, que atinge em média 7% dos idosos, pode causar perda de funções cognitivas e, infelizmente, ainda não tem cura. No entanto, se diagnosticada no início, é possível retardar seu avanço ou ainda controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Adesivo para a pele
A partir de agora, pacientes poderão obter pelo SUS um medicamento contra Alzheimer em forma de adesivo para a pele. A incorporação da rivastigmina adesivo transdérmico ao SUS foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22/09.
A rivastigmina já estava disponível no sistema público em cápsula e solução oral. Outros medicamentos oferecidos pelo SUS para tratamento de Alzheimer são a donepezila e a galantamina.
Menos efeitos colaterais
Lançado no Brasil em 2008, o adesivo de rivastigmina libera gradativamente o princípio ativo ao longo do dia. Por levar o medicamento direto à corrente sanguínea, sem passar pelo sistema digestivo, o adesivo diminui efeitos colaterais como náuseas, vômitos e perda de apetite. O adesivo deve ser aplicado sobre a pele uma vez ao dia, de preferência no mesmo horário e geralmente após o banho.
Entenda o princípio ativo
A rivastigmina é usada no tratamento de distúrbios de memória e demência em pacientes com doença de Alzheimer (DA). Países como Inglaterra, Escócia e Austrália já recomendam o uso dos adesivos de rivastigmina, cujos resultados do estudo clínico realizado com mais de 1000 voluntários demonstraram que a apresentação transdérmica é tão eficaz quanto à apresentação oral, e que os adesivos podem apresentar redução de efeitos adversos gastrointestinais.

Cartilhas apresentam direitos da 3ª idade de maneira prática e objetiva

O Núcleo Direitos do Idoso, órgão da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, parceira do Portal Terceira Idade, promove a conscientização de seus direitos através da elaboração de cartilhas temáticas e palestras
Desde outubro de 2003, os direitos do idoso são garantidos por lei através da criação do Estatuto do Idoso, documento que regulamenta os direitos da 3ª idade. Mas quantas pessoas realmente conhecem esses direitos?
Um dos principais focos de atenção da Defensoria Pública do Estado de São Paulo – Núcleo Direitos do Idoso, parceira do Portal Terceira Idade, tem sido a informação e conscientização de seus diretos através da elaboração de cartilhas temáticas e da apresentação de palestras voltadas ao público da terceira idade.
Cartilhas apresentam direitos de maneira prática e objetiva
“Sempre que fizer um empréstimo, peça uma cópia do contrato ao banco ou à empresa”;
“Evite pedir empréstimos para outras pessoas – filhos, netos, irmãos, vizinhos – em seu nome, pois a responsabilidade será de quem assumiu a dívida e não de quem usou o dinheiro”;
“Evite ser fiador em contratos, pois isso pode trazer graves consequências, podendo perder seu carro ou até mesmo a casa onde mora”.
Esses são apenas alguns dos conselhos e orientações apresentados na cartilha “Idoso, conheça seus direitos: Empréstimo e Fiança”, elaborada pelo Núcleo Especializado de Direitos do Idoso, órgão da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que atua em casos de lesão ou ameaça de lesão a direitos dos idosos.
Essa e outras cartilhas, como “Estatuto do Idoso – Vamos descomplicar?”, “Direito à moradia da pessoa idosa”, entre outras, podem ser acessadas gratuitamente pela internet no link de cartilhas da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (veja abaixo, em 'mais sobre o assunto').
Orientação gratuita
Caso a pessoa idosa precise da orientação jurídica para problemas com empréstimos, dívidas, convênios, etc., e não tiver condições financeiras, pode procurar pelo atendimento da Defensoria Pública (veja abaixo, em ‘mais sobre o assunto’).
Faça uso de seus direitos!

Idosos criam ‘repúblicas’ para viver entre amigos e “dar vida à idade”

Administrado pelos próprios moradores, o espaço Convivir, em Cuenca, na Espanha, é um dos oito projetos construídos no país para se viver esta etapa da vida de maneira inteligente, independente e prazerosa
Víctor Gómez e Cruz Roldán são amigos há 46 anos. Conheceram-se em uma excursão em Serra Nevada, na Espanha, em um grupo de caminhada. Naquela época, ambos perto dos 50 anos de idade, perguntaram-se: “por que não envelhecer juntos?”.
Quinze anos depois, moram com suas respectivas esposas em Convivir, uma república autogerida na cidade espanhola de Cuenca. Dezenas de amigos e familiares se entusiasmaram quando os dois casais de amigos propuseram a ideia de viver juntos, e, hoje, são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida à idade”.
O condomínio conta com todos os serviços e requisitos de um asilo para idosos tradicional: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de emergência em todos os quartos, entre outros. “Mas não ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos”, explicou Roldán, hoje com 79 anos. Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua independência.
Moradias criadas e administradas pelos próprios idosos
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos atualmente –especialmente europeus e japoneses – vivem mais e não querem passar a última fase da vida entre desconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que demonstra um estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol.
No estudo, mais da metade dos pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto quatro em cada dez veem como alternativa o cohousing, moradias criadas e administradas pelos próprios idosos, que decidem entre amigos como e onde querem viver sua aposentadoria. Os apartamentos pertencem a uma cooperativa, mas podem ser deixados de herança para os filhos. Na Espanha, há oito projetos construídos e vários em gestação.
Risoterapia
Falta pouco para a hora do almoço na Convivir e em uma das muitas salas comuns ouve-se pessoas dando risadas. É a oficina de risoterapia. Os que não estão rindo, estão trocando de roupa depois de uma aula de ginástica. Outros participam da aula de macramê oferecida por Amelia López, de 88 anos, a mais velha do lugar.
A idade média é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. “Vir para cá me rejuvenesceu! É a graça de morar em uma residência quando ainda estamos bem”, conta Amelia.
“Em vez de meu filho se tornar independente, eu é que me tornei”, enfatiza Luis de la Fuente, um dos moradores da república.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Quando se perde a felicidade em viver, você começa a questionar qual é o motivo da vida

A reflexão faz parte do vídeo “Eu tinha um cachorro preto”, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos materiais da campanha de alerta sobre a depressão para 2017
“Eu tinha um cachorro preto. Seu nome era Depressão. Com ele, era necessária força sobre-humana para fazer qualquer coisa. Ele adorava me acordar com pensamentos negativos e repetitivos. Ele também gostava de me lembrar o quão cansado eu estaria no dia seguinte. Eu envelhecia e o cachorro preto ficava maior, aparecendo toda hora...”
Nunca tenha medo de pedir ajuda
O parágrafo acima é um dos trechos do vídeo “Eu tinha um cachorro preto...”, com 4 minutos de duração, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos materiais da campanha de alerta sobre a depressão para 2017. De maneira muito suave e comovente, o vídeo mostra uma pessoa que está o tempo todo, 24 horas por dia, acompanhada por um “cachorro preto”, que simboliza a sua depressão.
“Quando se perde a felicidade em viver, você começa a questionar qual é o motivo da vida”, enfatiza o personagem do vídeo.
Se você está com problemas, nunca tenha medo de pedir ajuda. “Não existe vergonha alguma em fazê-lo. A única vergonha é deixar a vida passar”, completa.
Depressão: procure ajuda e você será ajudado! Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4dwaOLeBCCg

Amor não tem raça

Projeto em Juiz de Fora (MG) levou cães para visitarem um lar de idosos, mostrando que o contato com os animais traz sensação de bem estar e ajuda a prevenir e tratar diversas doenças e transtornos
 O cão é o melhor amigo do homem”. O ditado popular mais antigo do mundo é válido em qualquer idade – principalmente, na 3ª idade.
O “Amor não tem raça”, um projeto desenvolvido pela prefeitura de Juiz de Fora (MG), levou cães para visitarem idosos que moram na Fundação João de Freitas, em fevereiro deste ano. Os cães são do Canil Municipal, que é administrado pelo Departamento de Controle Animal, e o encontro foi apoiado por um shopping da cidade.
Pet terapia
O objetivo dos organizadores é mostrar que os animais domésticos se adaptam facilmente ao ambiente e a todas as pessoas, independentemente da idade. No caso dos idosos, podem inclusive ajudar a prevenir e tratar diversas doenças e transtornos.
“O contato com os animais, a partir de 15 minutos, já libera endorfina, serotonina, que traz sensação de bem estar e isso ajuda os idosos a se sentirem melhor. São muitos benefícios que nós podemos ter com o que chamamos de ‘pet terapia’”, explicou a psicóloga Elisângela Pereira.
A presidente da fundação, Ana Maria Ribero, ressaltou o carinho entre os cães e os idosos. “O animal traz esse aconchego. Eu os vi abraçando, beijando e conversando, como se fossem pessoas, colegas. Isso eu achei muito bonito”, contou.
Assista à reportagem completa, clicando no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Dw--_ULPZwI