segunda-feira, 30 de abril de 2012

Roberto Bunemer


Bunemer como é chamado há muitos anos, além de ser um ícone muito conhecido em Lins é também um contador de histórias. Não há quem não se lembre da grande mansão construída na década de 40 pela família Bunemer localizada até hoje na rua Olavo Bilac.
Linense de berço, nasceu em 2 de outubro de 1940 e permaneceu na cidade até os 17 anos. Filho de Durval José Bunemer e Alice Abdo Bunemer, Roberto viveu os melhores anos de sua vida na cidade que ele considera sua grande paixão.
Seu avô José Elias Bunemer casado com Amélia Bunemer, um dos fundadores do Clube Linense e dono de uma das casas bancárias no comércio linense. Em 1938, o avô que era um visionário e sonhador, decidiu fazer uma grande construção nunca vista antes; casa que se tornaria uma referência na cidade. Ela ficaria pronta em 1940, e seria um exemplo de luxo e sofisticação na arquitetura em uma época que poucos tinham imóveis como esse. 
No tempo que esteve em Lins, Roberto sempre morou na casa que hoje é o 2º Cartório de Registro. Após a morte do seu pai, sua mãe decidiu mudar com os filhos para a capital, onde moravam os seus avós maternos. Em 1957, a mansão foi locada para o Dr. Adalberto Ariano Crespo, como residência e consultório. A casa que tem quatro quartos, uma sala de banhos, salas de jantar, visita, estar, almoço, piscina e grandes vitrais e belíssimas decorações, seria também o lar de Wilson Lima e família. Por um longo tempo, a casa da tradicional família Bunemer foi reformada, mobiliada e passou a ser o “refúgio” quando eles vinham para o interior. Desse modo, permaneceu até 2004, quando o Cartório assumiu e Roberto levou toda a mobília para a sua casa de passeio em Campos do Jordão.
O local também foi a Casa da Cultura “José Elias Bunemer” em 1983. Em 1986, sediaria um coquetel com grandes autoridades para Antonio Delfin Neto, em sua passagem pela cidade. Em 2007, por meio de votação, a casa ganhou em primeiro lugar como uma das sete maravilhas de Lins.
Quando se mudou para São Paulo, Roberto continuou os estudos e se formou em Direito pela USP.  No governo de General João Batista Figueiredo e do ministro da Agricultura Ângelo Amaury Stabili foi diretor da COBAL, e trabalhou por 30 anos com comercialização de carne em São Paulo, prestando serviços até para o frigorífico Bertin.
Sempre alegre, e com uma visão empreendedora, o empresário trouxe várias melhorias para Lins, como a central de serviços da COBAL. Sem medir esforços com o seu trabalho, em 1983 a Câmara Municipal aprovou o importante papel que Roberto desenvolveu para a implantação do Plano Piloto no Estado de São Paulo, na substituição do leite em pó pelo leite “in natura” na Merenda Escolar do município.
Nesse período de tantas transições e mudanças, Roberto casou-se com com Cristine Tieppo Bunemer e, nasceram os filhos Fernando, Roberto e Gustavo, todos formados em administração e já encaminhados profissionalmente. Cristine acompanhou praticamente tudo o que ele vivenciou nesses anos. Roberto deixa explícito como é bom estar ao lado dela e poder dividir uma vida com alguém tão especial. Completam esse ano 37 anos de companheirismo e vida a dois.
Roberto tem uma vida paulistana agitada e sempre foi privilegiado pela companhia de boas amizades e bons lugares que frequenta. Lembra das grandes festas e bailes que havia no interior.
Em Lins, Bunemer coleciona elogios, funções e paixões. Sócio e apaixonado pelo Clube Atlético Linense desde 1953, Roberto foi desde muito cedo Diretor Social do CAL (1979). Há algum tempo é vice-presidente do Clube e espera ser reeleito pela quarta vez. Fanático, vai em todos os jogos do Elefante, dentro ou fora de casa, tem boa relação com a Federação Paulista de Futebol, representando assim, o time em São Paulo. Quando a diretoria está na capital, costumam se reunir em um restaurante chamado Josephine para discutir sobre futebol, seu esporte preferido. Roberto acompanha e também é sócio do Clube Atlético Paulistano.
Vida intensa. Energia boa. Alto astral. Quando você se depara com uma pessoa assim dá vontade de perguntar: de onde vem tanta energia? Foi assim que ele conseguiu todas as suas realizações pessoais e profissionais.
Roberto nunca deixou nada se perder, nem o seu bom humor. Bunemer tem sonhos, mas fica o mistério de descobri-los. Diz que o que mais o deixaria feliz seria ver o Elefante ser campeão da A-1 Paulista.
Hoje, Roberto, frequenta o clube para nadar e jogar tênis. Está sempre no Ibirapuera para relaxar e vem para Lins toda vez que a saudade aperta; ao menos uma vez por mês podemos encontrar Roberto na casa de amigos e nos principais pontos gastronômicos da cidade. Ele me conta que é boêmio; sempre se encantou com a noite e gosta de estar com amigos e a família em algum lugar sem ter hora para voltar.
O linense pratica o exercício da liberdade, de ser livre e viver bem consigo mesmo. Ele arriscou, ousou e deu certo. Roberto é pensamento positivo e coração tranquilo. Mas Roberto conseguiu o que poucos conseguem: vencer na vida. Após o nosso encontro, Roberto conta que em breve retornaria para Lins, local onde ele esquece a saudade que sente, mas nunca se esquece das suas origens e raízes.
A história de uma família que sobrevive ao tempo, será sempre preservada e resgatada por esse linense de alma e coração. Roberto revive e recorda todos os detalhes que ficaram esquecidos no tempo e garante que os Bunemer’s ainda terão muitas histórias para contar.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quase três milhões de idosos brasileiros moram sozinhos, de acordo com o IBGE


Portal da Terceira Idade

Morar só ou acompanhado? As respostas variam muito de pessoa para pessoa. Mas, se depender da parcela de brasileiros que integram a faixa etária da terceira idade, parece que eles preferem a primeira opção.
De acordo com dados do Censo, realizado pelo IBGE em 2011, são quase 3 milhões de idosos que moram sozinhos, o que representa 14% do total de brasileiros com mais de 60 anos. E o número vem crescendo a cada ano.
“Me sinto bem assim. Na minha casa eu mando na minha vida”, afirma Catarina Fló, 92, que mora sozinha há quatro anos, desde que seu marido morreu.
O Dr. Wilson Jacob, responsável pelo serviço de geriatria do Hospital das Clínicas, divide os idosos que vivem sozinhos em três tipos: o que é totalmente independente, o que tem funcionários para ajudá-lo e o que vive com a família, porém recebe menos apoio do que o necessário.
Cyonea Villas-Bôas (foto), 82, dirige, usa o computador, administra e faz serviço de casa, além de viajar muito. Seu marido morreu há 17 anos – eram casados há 47. “Nunca tive a intenção de colocar alguém no lugar. Senti a falta dele, que era uma pessoa fina, amorosa, mas soube preencher com outras coisas”, confessa. “Vivo maravilhosamente bem sozinha. Não fico só. Aonde vou, converso com todo mundo e acabo conhecendo mais gente do que se estivesse acompanhada. Caminho no parque do Povo com um grupo de idosos, frequento a biblioteca com senhoras, fazemos aulas de literatura, de dança e de ioga”, completa.
O advogado Eliassy Vasconcellos (foto), 90, mora sozinho há 20 anos e está satisfeito com o jeito que vive. “Quero levar a minha vida sossegado, dormir e acordar na hora em que quiser. Não dou trabalho para ninguém. Como só tenho 90 anos, garanto que estarei bem até o próximo fim de semana”, brinca. Suas atividades principais são ler, escrever, fazer marchetaria, participa de cursos de informática e continua atuando em sua profissão.
Animais de estimação são uma excelente companhia para quem mora sozinho, principalmente para pessoas mais velhas. “Animais são excelentes. Ajudam a fazer amigos, oferecem amor incondicional, incentivam a atividade física, dão afeto e razão para viver, fazem a pessoa rir”, afirma a gerontóloga Marília Berzins.
A professora de piano Maria Julia Moraes (foto), 78, mora apenas com sua "sheep dog", Mel. “Ela é muito obediente. Às vezes, deita e joga os 'cabelinhos' para frente. Adora fazer dengo para a mamãe”, declara.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Centenário de Mazzaropi

A figura do caipira do interior, bondoso e ingenuamente maroto, arrastava multidões aos cinemas, revelando inteligência e generosidade por trás de suas histórias simples de pessoas simples:

No dia 9 de abril, o ator e cineasta brasileiro Amácio Mazzaropi faria 100 anos. Seu personagem de caipira amável e ingênuo foi visto por mais de 1 milhão de espectadores durante a sua carreira no cinema.

Nascido no bairro da Barra Funda, em São Paulo, Mazzaropi iniciou a carreira no cinema com “Sai da Frente” (1952), comédia dirigida por Abílio Pereira de Almeida, que dirigiria, depois, outros filmes com o ator. Desde então participou do imaginário popular brasileiro com comédias leves, muitas vezes ingênuas, mas que revelam inteligência e generosidade por trás de suas histórias simples de pessoas simples.

A maior parte de sua produção está nos anos 1950 e 1960, quando rodou alguns de seus melhores filmes: “Zé do Periquito”, “O Lamparina”, “O Corintiano” e “O Puritano da Rua Augusta”. Mas foi em “Candinho” (1953) que ele aparece pela primeira vez como o famoso caipira.

“Jeca Tatu” (1959; trailer do filme acima), de Milton Amaral, foi um de seus filmes mais famosos – e talvez o mais bem-sucedido –, com o personagem do caipira sendo aperfeiçoado e se tornando maior do que o próprio criador: o caipira cheio de preguiça e malemolência, mas também de simpatia e bom coração. Após esse filme de enorme sucesso de público, Mazzaropi atingiu a maturidade como persona cinematográfica. Sua presença em cena passou a ser sempre muito consciente da potência que emana de seus personagens.

O ator começou a dirigir seus próprios filmes em 1960, na antiga Vera Cruz. No entanto, os estúdios preferiam investir alto nos chamados filmes de arte, muito parecidos aos europeus, e não entendiam bem por que produções modestas como essas faziam tanto sucesso.

Mazzaropi entendia, e depois do terceiro filme abandonou a Vera Cruz para abrir sua própria produtora, a PAM (Produções Amácio Mazzaropi), desfeita somente quando ele morreu, em junho de 1981. Na PAM ele produziu e dirigiu os 24 longas-metragens, nos quais atuou consolidando como quis o seu personagem caipira de fala arrastada, camisa xadrez sempre abotoada até o pescoço, paletó apertado, calças curtas sobre botas de cano curto e um toco de cigarro no canto da boca. A figura do caipira do interior, bondoso e ingenuamente maroto, arrastava multidões aos cinemas. Seu público sabia que, invariavelmente, todo dia 25 de janeiro havia no Cine Art Palácio, em São Paulo, a estréia de mais uma aventura do Jeca.

Não demorou muito para Mazzaropi tornar-se um invejado produtor milionário. Os críticos limitavam-se a ver nele apenas o empresário bem-sucedido, e, depois, ignoraram seu trabalho por completo. “Bom filme é filme que o povo gosta. Tudo o que tenho devo ao meu público. Quando eu morrer, tudo isto vai ficar para o cinema nacional”, respondia Mazzaropi.

Mas a melhor explicação para o fenômeno Mazzaropi foi dada pelo escritor e crítico de cinema da Folha de São Paulo Inácio Araújo: “A crítica nunca esteve com ele porque Jeca representa o Brasil subdesenvolvido, analfabeto, que ela não quer ver. Para o público, ele representa a vingança dessa massa de migrantes que vem do campo e se defronta com os códigos da cidade grande. É a malícia do campo contra a malícia da cidade. E a primeira ganha”.

Em comemoração ao centenário de seu nascimento, a Cinemateca Brasileira (São Paulo-SP) e o Instituto e Museu Mazzaropi (Taubaté-SP, cidade para onde se mudou quando criança) apresentam retrospectiva de seus filmes, além de eventos, com shows, debates, exposição e apresentação de filmes em praça pública.

Francisco Ponce

Arte tem idade?

No dia 21 de agosto de 1931 nascia em Lins, Francisco Ponce. Figura que anos depois se tornaria referência em arte e cultura na cidade. Não há como falar da história do município sem citar a trajetória de vida do linense.

Quem vê o sorriso no rosto de Francisco, 80 anos, não imagina tudo o que já superou. O constante bom humor e a tranquilidade que ele mostra diariamente escondem um passado cheio sonhos, determinação e muito trabalho.

Apesar da curiosidade pelos desenhos já existir desde a infância, sua aproximação com a arte se deu de forma natural; primeiro trabalhando com os seus tios como pintor, depois trabalhando por muitos anos com publicidade (pinturas) por toda a cidade. Trabalhou também como funcionário público estadual no Hospital Clemente Ferreira, onde mais tarde se aposentou.

Francisco Ponce teve sua infância ao lado dos cinco irmãos e dos pais no bairro da Vila Alta, onde vive até hoje. Perambulou em busca de trabalho por todos os cantos, com um sonho: de um dia ser artista. Desde muito novo, Francisco já rabiscava alguns desenhos, sem saber que se tornaria reconhecido por realizar grandes obras. A arte, que ele considera um dom desde o primeiro dia de vida e também uma profissão, descobriu Francisco e Francisco doou-se à arte.

Também ficou conhecido por fazer inúmeras esculturas em madeira, publicidades, desenhos, artes plásticas e pinturas. Com ingenuidade e espontaneidade, sem saber que a arte possui as mesmas características, Francisco mais tarde conquistou seu próprio espaço, onde ninguém mais duvidaria do seu talento.

Pouco a pouco, o artista conseguiu superar as barreiras e mudou o destino a seu favor. Foi então que a história dele começou a mudar. Eram aproximadamente 20 quadros por ano. No total são 300 quadros, 70 esculturas e uma curiosidade sem tamanho de conhecer a infinidade de uma paleta de cores. Quais seriam as cores que essa vida tem? A arte tem idade para terminar?

Paixão pela vida, pela família e pelas cores. Paciência, disciplina e profundidade são as qualidades visíveis e notáveis do artista. Francisco pintava com amor sem nenhum interesse em ganhar dinheiro com esse trabalho. Essa é a arte dele. Pequenos gestos e nota 10 no quesito criatividade.

Francisco gostava de pintar quadros grandes, não se apegava a miniaturas. Apreciava, pois, espalhar suas ideias em espaços amplos, onde pudesse colocar os detalhes mais importantes.

Francisco fez curso técnico de desenho na escola Fernando Costa. Era amigo e vizinho do consagrado artista Manabu Mabe, foi professor da pintora linense Joanita Cavalcanti, amigo de Saul Antônio Boa Sorte e também teve influências de Teisuke Kumassaka, pessoa que se tornou próxima devido à pintura.

Em 1978, Francisco decidiu que era a hora do seu sonho sair do papel e virar realidade. Alugou um galpão (Pinturas Ponce) em frente ao atual prédio da Ponce Tintas e prestava serviços de pintura e publicidade com apenas quatro funcionários. A determinação do pintor, junto ao seu filho transformou a empresa em comércio de tintas. Hoje, são três lojas no mesmo segmento com mais de 22 funcionários, que ficam nas mãos dos seus filhos.

Ao lado de Francisca há 55 anos, o casal teve quatro filhos: Francisco Carlos Perez Ponce, José Geraldo Perez Ponce, Luiz Geraldo Perez Ponce e Rita de Cássia Perez Ponce. Um dos episódios mais marcantes de sua vida foi a perda do seu filho Francisco Perez Carlos Ponce em um acidente de carro no ano de 2005.

Hoje, Francisco leva uma vida menos agitada ao lado da sua esposa Francisca, de 78 anos. Passa diariamente na Ponce Tintas e na parte da tarde vai para o rancho no rio Dourado, pescar, cuidar da horta e das plantações e descansar.

Com centenas de trabalhos em seu currículo e com toda a disposição para o trabalho, Francisco decidiu que era a hora de tirar um tempo para si próprio. Após a aposentadoria, Francisco deixou o trabalho no comércio e se dedica aos quadros e esculturas apenas como hobby.

Francisco não reclama da vida, tem somente a agradecer por ter desfrutado ao máximo todo o prazer que a pintura lhe proporcionou. O amor e dedicação de Francisco à arte irão acompanhá-lo até os últimos dias. Sempre com um toque de sensibilidade e sonhos que se tornam possíveis e reais com alguma criatividade.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Miss Mãe

Em outubro de 2011, ela teve o casamento dos sonhos com seu príncipe encantado, Natalino Bertin Junior. Logo em seguida, a alegria ficou completa com a descoberta que primeiro filho do casal estava a caminho.

Linda, reconhecida pelo seu trabalho, batalhadora e cheia de humildade, Giseli Finotti Bertin não poderia ser uma mulher mais realizada. Quer dizer, ainda vem mais herdeiros por aí, mas até o momento a felicidade já é completa.

Em meio à sua vida atribulada de mãe, mulher, filha, esposa, modelo, ela arrumou um tempinho para falar com a Mais! Magazine sobre esta 'pessoinha' que mudou sua vida: o pequeno Enzo.

Mamãe de primeira viagem e coruja assumida, Giseli nos contou um pouco sobre a sua nova etapa de vida, a mudança para o interior e como foi fazer a primeira sessão de fotos grávida. Confira a entrevista:

Mais!: O que você sentiu quando descobriu que estava grávida?

Descobri que ia ser mãe logo após meu casamento. Quando descobri senti uma onda de sentimentos dentro de mim, alegria por estar gerando um bebê da pessoa que eu amo, porém com um pouco de medo e insegurança, pois estou entrando em uma nova fase. Acredito que toda mudança causa uma instabilidade no começo, mas Deus sabe direitinho o que faz e o medo e a insegurança que senti no começo, já não sinto mais.

Mais!: Como foi a reação do pai, Junior, e das famílias? Estava planejado ter filhos logo após o casamento?

Já conversávamos sobre o assunto, mas estávamos planejando para daqui um ou dois anos, porém, Deus quis nos presentear antes. Eu e o Junior temos muita sintonia, e acredito que ele tenha sentido a mesma coisa que eu no começo: alegria e medo. Mas, após a confirmação do exame de sangue fizemos um ultrassom e já ouvimos o coraçãozinho do nosso filho. Foi muita emoção e desde então o Junior já se tornou um paizão. Ele me acompanha em todos os exames, se interessa por tudo que diz respeito ao nosso bebê e ele sempre está conversando com o Enzo na minha barriga. Como resposta, o Enzo não para de mexer quando estamos neste momento divino, já reconhece a voz do papai. Tudo isso pra mim é muito especial, não tenho dúvidas de que ele será um ótimo pai. A família esta radiante desde o início. O Enzo nem chegou ao mundo e graças a Deus já é muito amado por todos.

Mais!: Como foi a transição de Miss para Mãe? Você pretende seguir a carreira após a maternidade?

Eu aproveitei bastante a minha fase de Miss. Participo desde os 18 anos de concursos, a gente vai crescendo e com isso amadurecendo. Aproveitei bastante todas as fases da minha vida, e hoje, a minha fase é se preparar para ser mãe. Estou aproveitando cada segundo, porque ela será inesquecível, assim como todos os concursos que participei. Sempre levei a carreira de modelo como uma segunda profissão. Sou formada em Relações Públicas, mas desde os 12 anos já fazia desfiles para as lojas do comércio de minha cidade. A minha barriga já está aparecendo e pretendo fazer trabalhos como modelo gestante para o Dia das Mães, já tenho até algumas propostas em São Paulo. Após o nascimento do meu filho, ele e meu marido serão as prioridades na minha vida, mas se eu conseguir conciliar em ser esposa, mãe, Relações Públicas e modelo, com certeza, irei adorar.

Mais!: De onde surgiu a ideia do nome do Enzo?

Enzo é um nome de origem italiana, e tanto eu como o Junior somos descendentes de família italiana. O Junior estava lendo um livro sobre Enzo Ferrari, fundador da Ferrari, e quando ouvi ele falando o nome Enzo, logo eu disse que gostava, sem saber que tinha alguma ligação com "carros". Gostamos deste nome por ser curto e forte.

Mais!: Que mudanças o Enzo trouxe à sua vida? Como é o seu dia a dia?

A fase está sendo maravilhosa, cada mês uma descoberta diferente. Sentir uma vida crescendo dentro de você não tem palavras. O engraçado é que desde que você descobre que vai ser mãe, parece que nasce por dentro uma força iluminada, tudo é voltado para seu filho. Você chega até esquecer de você, então tudo o que faço é pensando na saúde dele. O meu dia a dia mudou um pouco: não estou mais fazendo tanto exercícios na academia, troquei as aulas de bike e localizada para hidroginástica e caminhadas eventuais. Minha alimentação está como sempre foi, pois sempre procurei seguir uma dieta saudável. No entanto, quando o Enzo nascer, pretendo voltar para a minha rotina de exercícios e trabalhos.

Mais!: Está tudo pronto para a chegada do Enzo?

Já planejei o enxoval e o quartinho dele. Minha sogra, a "Tia Olga" e algumas primas do Junior estão me ajudando muito, graças à ajuda de todos está ficando tudo lindo. Ainda faltam alguns detalhes, mas estou no prazo, nada para me preocupar. Estou fazendo tudo com muito carinho.

Mais!: Você e o Junior planejam ter mais filhos?

Planejamos ter três filhos, mas só vamos confirmar isso depois que o Enzo nascer. Gostamos da casa cheia e de muita alegria. Com certeza virá mais um daqui três ou quatro anos. Queremos curtir bastante o nosso primeiro filho.

Mais!: Defina o que é ser mãe para você.

A maternidade é uma dádiva, ajudar um pequenino a desenvolver-se e tornar-se um adulto digno é uma responsabilidade que Deus confere aos pais, mas gerar uma vida dentro de você é o melhor presente que Deus pode nos oferecer, e isso só confere a nós, mulheres. Hoje, pra mim, ser mãe é descobrir e sentir o verdadeiro amor incondicional.

Mais!: Como será a sensação de passar o primeiro Dia das Mães como mamãe?

Será inesquecível, com certeza. Quero tornar esse Dia das Mães especial por ser o primeiro. Mas, acredito que nos próximos vou curtir mais, pois o Enzo já estará em meu colo me reconhecendo como "mãe”. Não terei nem palavras para descrever como será esse momento.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

7 de abril: Dia do Jornalista!

A Federação Nacional dos Jornalistas saúda neste 7 de abril, Dia Nacional dos Jornalistas, a todos trabalhadores e trabalhadoras que, nas redações de jornais e revistas, estúdios de rádio e TV, nas mídias eletrônicas, escolas e assessorias de imprensa; escrevendo, editando, desenhando, fotografando, filmando, ensinando, narrando ou apresentando notícias em todos suportes, exercem esta profissão que é um dos pilares mais visíveis da democracia.

A FENAJ homenageia a todos aqueles que, com condições de trabalho quase sempre aquém do necessário, ajudam a consolidar o estado de direito. Lembra, neste dia, a saga heróica de militantes da notícia que arriscaram sua integridade, sua liberdade e sua vida. Exige do estado brasileiro a imediata investigação da morte Wladimir Herzog e de todos os jornalistas que foram presos e torturados pela ditadura militar. A FENAJ reivindica liberdade, condições de trabalho e remuneração justas e dignas por parte daqueles que enriquecem utilizando a força de trabalho dos jornalistas brasileiros. Para isto propõe um piso salarial nacional para a categoria, de maneira a garantir a qualidade de vida e a independência no exercício de sua profissão.

A FENAJ alerta ao estado brasileiro para o perigoso crescimento dos crimes contra a integridade e a vida dos jornalistas. Exige a apuração dos crimes contra jornalistas no exercício de seu trabalho e o julgamento de todos os envolvidos. Também reivindica a federalização dos crimes contra estes profissionais como medida eficiente contra a impunidade.

A FENAJ compartilha com os cursos de Jornalismo, seus professores e alunos, a certeza que superaremos de uma vez por todas esta situação constrangedora criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando da decisão desastrada e obscurantista da retirada da exigência da formação superior para o exercício do Jornalismo. Agradece, mais uma vez, ao parlamento brasileiro que, sintonizado com a opinião pública, está restituindo a dignidade para o jornalista e a qualidade do Jornalismo para a sociedade.

A FENAJ, finalmente, convida os cidadãos para - ao homenagear seus jornalistas - defenderem um Jornalismo de qualidade: independente, informativo e ético, que assegure a liberdade de expressão contida na constituição brasileira, reconhecendo que esta liberdade não é propriedade privada de jornalistas ou empresas de comunicação e sim propriedade do cidadão brasileiro.

Viva aos jornalistas, lutadores da democracia.


Sociedade Beneficente Asilo São Vicente de Paulo

Lar Vicentino

No ano de 1931 iniciou-se em Lins a 1ª Conferência Vicentina, sendo presidente o confrade Romeu Freire de Lima. Em 1934, os confrades e consócias deram início à principal obra da Sociedade de São Vicente de Paulo em Lins, uma quadra de terrenos da Vila Clélia que foi doada à entidade pelo Coronel José Andrade Junqueira e Fausto Junqueira Andrade, cujo presidente foi Sebastião Monteiro Lopes. A escritura foi lavrada em 18 de setembro de 1940 e no dia 29 de junho de 1952 foi inaugurada a Capela São Vicente de Paulo, no terreno do asilo.

No dia 12 de março de 1975, os vicentinos José Francisco Junqueira Reis e José Luiz Dias dos Santos, estiveram com o prefeito Dr. Rubens Valadão Furquim solicitando o empréstimo de máquinas para os serviços de terraplanagem para a construção do novo asilo, na Chácara São José – Bairro Córrego do Barbosa. No dia 15 de novembro de 1979, foi inaugurado o novo asilo São Vicente de Paulo de Lins, atual Lar Vicentino.

Com capacidade para atender 55 idosos com idade acima de 60 anos, com vulnerabilidade social, a instituição têm hoje 42 moradores, 19 funcionários e sobrevive da renda de eventos, parcerias, doações e subvenções estaduais e municipais. Há também a ajuda dos voluntários nas mais diversas áreas, desde a saúde até o lazer. O atual Presidente Gilberto Aparecido Vanuchi e o vice Antonio Nunes Filho, já estão no segundo mandato e permanecerão no Lar até julho de 2012, quando outros, por meio de votos, assumirão a presidência.

O Lar tem como objetivo acolher e amparar idosos necessitados em regime de internato, proporcionando condições dignas de moradia com qualidade, cuidados básicos para a sobrevivência, alimentação balanceada, monitoração e orientação quanto a higiene pessoal, vestuário, locomoção/transporte, saúde, recreação, assistência material, moral, intelectual, social e espiritual, em condições de liberdade e dignidade, visando a preservação de sua saúde física e mental.

Para fazer parte da instituição o indivíduo passará por uma triagem, onde será avaliada a própria aceitação do indivíduo em relação à institucionalização; quadro clínico (exames), quadro psicológico (exames), condições de moradia, relacionamento família, disponibilidade de vagas e período de adaptação.

Venham conhecer o Lar Vicentino e seja um voluntário você também!

8ª Festa do Milho Verde

Realizada de 8 à 11 de março na Abcel (Associação Beneficente, Cultural e Esportiva de Lins), a 8ª Festa do Milho Verde contou com várias atrações como apresentações musicais, sorteios de prêmios, diversas barracas de alimentação com churrasco, kafta, pastel, cachorro-quente, bebidas, doces em geral, lanche de pernil com milho, curau, pamonha, bolo de milho, suco de milho, milho cozido, sopa de milho e a exposição de quadros do morador Vicente Campos.

A renda do evento foi revertida exclusivamente na manutenção e melhora da instituição linense para atender cada vez melhor os seus assistidos.