sexta-feira, 1 de abril de 2016

Receita de otimismo

Já reparou que algumas pessoas sempre enxergam o lado bom das situações enquanto outras reclamam de tudo, remoem o rancor e imaginam que o mal sempre está para acontecer? As primeiras seguem aquele ditado: “Se você tem um limão, faça uma limonada!”. O resultado desses dois comportamentos se reflete no dia a dia: o otimista procura sempre encontrar soluções, perspectivas, abrir horizontes, enquanto o pessimista vive no maior baixo astral.
2016 carrega uma série de prognósticos preocupantes, mas parte dos brasileiros tem boas expectativas. Basta checar os números recém-divulgados do Barômetro Global de Otimismo, uma pesquisa mundial que mede a presença desse sentimento pelo mundo. Para constatar que a onda “pra frente Brasil” ainda toma conta do país, 50% da população acredita que 2016 será melhor que 2015.
E então, como enfrentar adversidades e contratempos? A receita para superar os desafios pode ser levar a vida com mais otimismo e bom humor. Embora pareça difícil, manter uma atitude positiva pode ajudá-lo a alcançar um melhor desempenho, seja no trabalho ou na vida pessoal.
Apesar do cenário pessimista no mercado de trabalho, Guilherme de Almeida, da UP Lins, não perdeu a esperança e foi em busca do seu primeiro emprego. “Nunca havia trabalhado com carteira assinada e não tinha experiência. Mesmo em épocas difíceis, sempre existem as oportunidades. O esforço, o comprometimento e a persistência fazem a diferença para quem está procurando uma vaga”, aconselha.
Se não acreditasse em um mundo melhor, a “otimista social”, Grazielle Ramos, da UP Lins, teria abandonado os ensinamentos transmitidos pela família em ajudar as pessoas por meio de ações sociais. “Servir ao próximo é uma questão de amor à vida. É gratificante quando consigo impactar positivamente a vida de uma pessoa. Pode parecer utópico, mas, se estudos mostram a influência do otimismo de um povo na recuperação econômica do país, por que esse mesmo fator não poderia reduzir a desigualdade social?”.
E os impactos do otimismo, comprova a ciência, vão além de acreditar no amanhã. Ele aumenta a autoestima, facilita os relacionamentos e faz bem à saúde. Mas calma lá: não se trata de cruzar os dedos e esperar que tudo aconteça. É preciso agir.
Mirtha Guzmán, da UP Paraguai, preocupada com o futuro do planeta, arregaçou as mangas e se comprometeu com a sustentabilidade. “Reciclar, transformar, economizar, são atitudes essenciais para vivermos em um mundo melhor, com mais qualidade de vida. Mudar a sociedade é muito dificil, mas é preciso insistir na preservação do meio ambiente.”
E você, o que faz para praticar o otimismo no dia a dia? Que tal refletir um pouco, pensar em mais coisas que você pode fazer ou mudar e começar a colocar em prática? Não espere a mudança do outro: seja você a mudança!



Ser solidário faz bem

O que você faz bem pode fazer bem a alguém. Esse é o espírito do trabalho voluntário, que significa colocar à disposição da sociedade um talento nosso. Mas essa história, que já seria bonita se terminasse aí, vai além: as pessoas que atuam como voluntárias vivem em média quatro anos mais, segundo estudo da Universidade de Michigan (EUA). Comprometidos e dedicados, os novos membros do Projeto Motivar promoverão durante o ano ações internas e externas que contribuem com uma comunidade mais humana, participativa e cidadã.    

Que tal fazer diferente?

Segunda-feira é o dia internacional para fazer tudo diferente (ou pelo menos prometer isso). Admita: quantas vezes você não jurou que iria começar uma dieta, progredir nos estudos ou cumprir uma meta?
Aproveite não só o início da semana, mas todos os dias e traga perguntas para o seu departamento. Será que aquela falha teria sido evitada se eu tivesse me esforçado mais? Ou poderia ter resolvido aquele problema se houvesse planejamento?
Pequenas ideias se transformam em grandes ações capazes de transformar o seu ambiente de trabalho. Afinal, não dá para esperar resultados diferentes fazendo tudo sempre igual, concorda?
Prepare-se para o novo semestre do PPLR e faça sua parte! Afinal, o resultado depende do empenho de todos.

Xô mosquito

Após a epidemia de dengue, está aberta a guerra contra as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypt

Primeiro foi a febre amarela, que matou milhares de brasileiros em epidemias no passado. Depois a dengue que, de acordo com o Ministério da Saúde, só em 2015 afetou mais de 1,5 milhão de pessoas no país e 400 milhões no mundo. Recentemente, duas outras doenças se uniram à lista: chikungunya e zika.
Fabiano Colucci, da UP Castanhal, teve dengue há dez anos e foi diagnosticado recentemente com a zika, doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e está associada à microcefalia. “Tive febre, manchas pelo corpo e coceira. Passei pelo médico e ele disse que era apenas uma alergia. Voltei para casa e os sintomas se agravaram. Pesquisei na internet o que poderia ser, fiz repouso e tomei os medicamentos por contra própria.”
Embora apresentem sinais clinicamente parecidos como febre, náusea, dores nas articulações e nos olhos, a médica do trabalho da UP Castanhal, Dra. Karoline Costa, esclarece que é importante não só prevenir as doenças, mas saber identificá-las. “Em casos de suspeita a pessoa deve procurar, imediatamente, por um serviço de saúde. Seja qual for o sintoma, a automedicação não é aconselhada e traz sérios riscos à saúde, podendo levar à morte.”
E, para evitar uma possível epidemia, cada pessoa precisa fazer a sua parte, promovendo uma blitz constante dentro e fora de casa. A colaboradora Elizabeth Carpine, da unidade Lins, redobrou os cuidados após o marido contrair a dengue e perceber que vizinhos armazenavam incorretamente materiais para reciclagem. “Só o esforço coletivo é capaz de combater o mosquito e evitar sua proliferação. Para se prevenir basta evitar o acúmulo de água em vasos de plantas, caixa d’água, pneus velhos, garrafas descartáveis, entre outros. São precauções que devem ser tomadas dentro do ambiente doméstico, por qualquer pessoa, e que não duram mais do que alguns minutos na semana.”

Novos aliados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em dezembro de 2015, o registro da primeira vacina contra a dengue no país. Produzida por um importante laboratório francês, o Sanofi Pasteur, a imunização previne os quatros tipos do vírus da dengue, mas não protege contra a chikungunya e zika. A vacina será administrada em três doses, com intervalos de seis meses, e é indicada para pessoas com idade entre 9 e 45 anos. O Ministério da Saúde avalia a possibilidade de agregar o produto ao sistema público ainda no primeiro semestre e distribuir até o final de 2016, em todos os estados, 500 mil testes rápidos que confirmam em vinte minutos se o paciente tem alguma das doenças. Em convênios particulares, os testes já estão na lista de procedimentos com cobertura obrigatória. 


Longevidade com qualidade de vida

Temas como ergonomia, educação financeira e motivação profissional foram abordados durante a SIPAT

Com o objetivo de promover ações preventivas e esclarecimentos voltados à prevenção de acidentes e doenças do trabalho, as unidades de Lins e Castanhal realizaram a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, com o tema “Longevidade com qualidade de vida”.
Equipes do SESI, SENAC, Corpo de Bombeiros e Unilins falaram sobre qualidade de vida, educação financeira, álcool e drogas, educação no trânsito e motivação profissional. “A SIPAT é um momento para conscientizar os funcionários quanto aos seus direitos e deveres no que se refere à Segurança no Trabalho, adotando atitudes positivas para reconhecer e corrigir riscos”, destaca o técnico em Segurança do Trabalho da UP Lins, Danilo Almeida.
Segundo o técnico, uma das principais causas dos acidentes ocupacionais é a falta de atenção. “A despreocupação do trabalhador gera consequências graves e até mesmo a morte. A unidade de Lins está há mais de 280 dias sem registro de acidentes. Isso se deve ao trabalho contínuo de conscientização e ao uso correto de EPIs para garantir o principal patrimônio de todos: a segurança.”
Os palestrantes também abordaram a importância da ergonomia no ambiente de trabalho e os problemas que o corpo pode sofrer devido à má postura. Enfermeira na unidade Castanhal, Fernanda Vasconcellos comenta que os cuidados visam uma melhor qualidade de vida, seja nas atividades desenvolvidas em casa, assim como nas que praticamos todos os dias na empresa. “As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) ganharam destaque, uma vez que, segundo o Ministério da Saúde, estas têm sido as doenças ocupacionais mais comuns registradas entre os trabalhadores.”
A melhor forma de cuidar da postura é criar hábitos diários e praticá-los com consciência. Manter os utensílios ao alcance das mãos, regular a cadeira adequadamente e utilizar todo o corpo para levantar objetos foram algumas das dicas oferecidas aos colaboradores. “A atitude preventiva reduz acidentes, dores, possibilidade de erros, absenteísmo, além de aumentar o conforto e a produtividade”, orienta a enfermeira.
Durante o ano, as áreas da Medicina e Segurança do Trabalho desenvolvem atividades em prol da saúde e bem-estar.  Diariamente são realizadas sessões de ginástica laboral que duram em média 10 minutos com o apoio de educadores físicos. Os exercícios – principalmente de alongamento e relaxamento – abrangem pescoço, ombros, braços, mãos, pernas e coluna e proporcionam uma rotina de trabalho mais saudável aos colaboradores.
  
Fique sabendo 
Em 28 de abril de 1969, a explosão de uma mina nos Estados Unidos matou 78 trabalhadores. A tragédia marcou a data como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho. De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), anualmente, cerca de 270 milhões de trabalhadores são vítimas de acidentes de trabalho em todo o mundo. Os dados oficiais dão conta de que, no Brasil, acontecem cerca de 2400 acidentes do trabalho diariamente. São cerca de 100 por hora e 1,5 por minuto. Nas estatísticas, os homens são os mais atingidos com 73,06% dos acidentes e as mulheres representam 26,99% do total. Quanto à faixa etária, a maioria das ocorrências – cerca de 40% - acontecem entre os 20 a 29 anos.