quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sucesso por aí!

A Revista Mais! e o nosso “famoso” entrevistado da edição 30, viveram um pouco mais de 15 minutos de fama! Greco participou entre os dias 13 e 15 desse mês do 20º Congresso Sindical Comerciário, em Santos. No último dia, após a palestra “O Sindicato vencendo atritos e se aproximando mais dos jornalistas”, feita pelo apresentador do SBT, Carlos Nascimento, o jornalista recebeu Greco, homenageou o seu trabalho e esforço como garçom, elogiou a linha editorial da Revista Mais! e em especial a matéria publicada a respeito do Greco.
Como todos os anos, o nosso conterrâneo participou do evento que reuniu mais de 1000 congressistas, entre comerciários e práticos de farmácia, distribuídos nos mais de 600 municípios paulistas.
Após chegar na cidade, Greco, orgulhoso, esteve na revista e nos mostrou a foto com o jornalista e o autógrafo que deu a ele após ler a matéria.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

SADAMI NISHIMOTO

Conhecida por ser proprietária da padaria “Santa Margarida” há mais de 50 anos, Sadami nos recebeu em sua casa, e contou um pouco sobre a sua trajetória na cidade que lhe acolheu com os braços abertos. Confira:
Dizem que a primeira impressão é a que fica. A minha ao conhecer a querida Bassan, como é conhecida, não poderia ter sido melhor. Com a sabedoria e a calma de uma verdadeira oriental, Sadami abriu as portas da sua casa, na manhã do dia 3 de setembro e nos revelou segredos de uma vida tranquila e feliz, após anos de trabalho.
Não há quem não a conheça. Sadami é um ícone linense, cheia de história e saudade para relembrar. Sua vida pode ser resumida apenas em algumas palavras: vontade de viver! Quando nos deparamos com pessoas assim, dá vontade de perguntar: de onde vem tanta energia? Com disposição de dar inveja, ela conseguiu ir além das barreiras que a vida lhe reservou, conquistando aos poucos tudo o que sonhava.
Sadami nasceu próximo a Guaiçara, no dia 19 de agosto de 1925. Filha de imigrantes vindos de Kumamoto (uma província do Japão localizada na ilha de Kyushu) para trabalhar na lavoura de café e na agricultura, seu pai; Nobue, e sua mãe; Yoshitaro, chegaram ao Brasil e se mudaram para um sítio perto dali. Como todo imigrante, a vida da família não era nada fácil e o que não faltava eram dificuldades. Sadami é primogênita dos seis filhos; perdeu os pais muito cedo. Todos ficaram aos cuidados da avó. Após algum tempo vieram para um sítio em Lins e por lá residiram até se casarem. Poucos estudaram; todos precisavam trabalhar e ajudar nas despesas da casa. Em 1950, Sadami casou-se com Kami e tiveram quatro filhos: Akico, Yaeko, Luis Toshio e Hatsue. Depois do casamento, eles decidiram mudar para o bairro do Ribeiro, onde parte da família vive até hoje. Em 1953, o casal comprou a padaria Santa Margarida; já havia o ponto, mas o antigo proprietário não obteve sucesso no ramo. Porém, com a família de Kami a história não se repetiria.
O casal vivia para o trabalho, e ela admite que ficar o dia todo na padaria era o seu maior prazer. Sadami aprendeu a fazer sozinha, bolos, pães e doces em geral. Diariamente eram feitos mais de 1500 pães, além dos confeitos. Trabalhavam quase 24 horas por dia, sem descanso ou férias. A padaria abria às 5 da manhã e fechava no final da tarde, mas Sadami continuava trabalhando nos fundos, e atendendo a todos que ali passavam. O respeito dos clientes com a família era tão grande, que os mesmos pegavam os pães e depositavam o dinheiro em uma caixinha, sem ninguém conferir a quantidade e os valores.
Com muita simplicidade e humildade a família conquistou tudo o que possui. Também foram proprietários das padarias Cristal e Brasil, deixando aos cuidados de parentes. Depois de algum tempo foram vendidas para os atuais donos, ficando apenas com a Santa Margarida, que hoje conta com treze funcionários; cinco padeiros e oito balconistas.
Viúva, Sadami mora perto da família e ao lado do atual prédio inaugurado há cerca de cinco anos. Ela relembra dos presentes que ganhou ao longo da vida; seus filhos (alguns moram longe), doze netos e três bisnetos.
Além de se dedicar longos anos da sua vida à padaria, Sadami foi voluntária no Templo Honpa Hongwanji, colaborando nos dias que havia festas, encontros e confraternizações.
Curiosamente descubro que apesar de ter descendências orientais, Sadami nunca esteve no Japão; admite que o medo de avião a impeça de viajar e conhecer os familiares que ficaram na terra do Sol Nascente. Os filhos, e o marido Kami também nunca foram.
Nossa Persona acorda todos os dias às 5 da manhã para preparar o café da família, e no final de quase todas as tardes passa pela padaria para matar a saudade. Sadami e sua família são exemplos de que a vida não pode parar. E não pára. Ela continua para que no fim tudo dê certo. Com disciplina e paciência, ela descobriu como viver pode ser espetacular e surpreendente a cada momento.

Uma curiosidade: Quando a padaria localizava-se na Rua Rui Barbosa havia uma farmácia ao lado, e o farmacêutico Aguinaldo, que era amigo da família, não conseguia decorar o nome de todos e tão pouco pronunciá-los. Com criatividade, ele inventou outros nomes, apelidando Sadami como “dona Vilma” e o seu marido, como “Kamilo”. Os filhos passaram a se chamar “Terezinha”, “Salete”, “Luiz” e “Doralice”. Dados há mais de 50 anos, esses apelidos permanecem até hoje entre os amigos.
Comida preferida: Todo o tipo de comida japonesa, principalmente sashimi.
Bebida: Suco.
Música: Japonesa.
Um defeito: Teimosia.
Uma qualidade: Trabalhadora.
Um orgulho: O seu maior orgulho foi quando percebeu que as filhas estavam aos poucos assumindo os negócios da família. Não ver a padaria ser vendida ou esquecida, sem dúvida a deixou emocionada.
Um momento marcante: Vários momentos marcaram sua vida, mas ela não esquece a boa convivência que tinha com os seus funcionários e a ajuda que deu a eles, como uma verdadeira mãe. Sadami ajudava a todos como podia; dava abrigo, muitas vezes oferecia trabalho, roupas e refeições para quem a procurasse na padaria.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lançada campanha global contra raiva animal

Com objetivo de combater a doença que mata cerca de 55 mil pessoas anualmente no mundo e evitar o extermínio de 20 milhões de cães, a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, sigla em inglês) lançou o Dia Mundial do Combate à Raiva, uma campanha global intitulada Coleiras Vermelhas.
A gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil, Rosangela Ribeiro, disse à Agência Brasil que nos países que não realizam campanhas de vacinação em massa e que tiveram surto de raiva humana, em vez de vacinar os cães, a opção foi pelo seu extermínio. “A gente sabe que 20 milhões de cães são mortos todos os anos, para controlar a raiva, principalmente nos países da Ásia e da África”.
O Brasil é um dos poucos países que mantêm uma campanha anual maciça e gratuita de vacinação, que atinge quase 30 milhões de animais. “Os Estados Unidos, por exemplo, não têm essa campanha gratuita. As pessoas têm que levar os animais em um veterinário para fazer essa vacinação. Graças a Deus, o Brasil, há mais de três décadas, tem essa campanha de vacinação”, declarou Rosangela Ribeiro.
Ela disse ainda que devido ao problema com as vacinas contra a raiva registrado no país, em 2010, o calendário de vacinação atrasou este ano. O governo federal comprou 10 milhões de doses de vacina importada para a cobertura nos estados do Norte e do Nordeste e a campanha já foi realizada no Maranhão e no Ceará. Para o restante do país, entretanto, as vacinas ainda estão sendo produzidas no Paraná, sob a supervisão técnica do governo. “Só que essas vacinas não ficaram prontas ainda. Então, todo o calendário, que estava previsto para começar em agosto, atrasou”, disse.
Segundo a veterinária da WSPA Brasil, com a vacinação de 70% da população canina, o país consegue controlar a raiva no prazo de dois a três anos. Ressaltou que nas grandes cidades, a raiva humana é resultado, em especial, da mordedura de cães. De acordo com dados da entidade, 90% dos casos de raiva humana no mundo ocorrem hoje por esse tipo de transmissão.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Horário de verão tem início no próximo dia 16

O horário de verão deste ano terá início no dia 16 de outubro e terminará no dia 26 de fevereiro de 2012. Neste período, os brasileiros que moram nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste terão que adiantar o relógio em uma hora como são feitos todos os anos.
O horário é adotado no país com o objetivo de aliviar as redes de transmissão de energia nos períodos do dia em que o consumo é mais intenso.
Na última vez em que foi adotado, no entanto, o resultado da medida foi inferior ao esperado pelo setor elétrico e em relação à edição anterior. A redução de demanda na última edição foi de 4,4%. No ano anterior, a economia foi maior, de 4,7%.
Um decreto presidencial de 2008 estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. Segundo ele, a mudança no horário ocorrerá, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval --como ocorrerá em 2012--, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo.

Anvisa não pode exigir que publicidade de alimentos informe teor de açúcar, gorduras e sódio

A Justiça Federal decidiu que não compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regular a publicidade de produtos que possam ser nocivos à saúde. A decisão respondeu a um pedido da Associação Nacional das Indústrias de Biscoito (Anib) questionando uma resolução da agência que trata da propaganda de alimentos que contenham “quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional”.
A associação argumenta que a Constituição Federal diz que as restrições à publicidade devem ser reguladas por lei federal, e não por resoluções, e que os alimentos e bebidas não alcoólicas não estão no rol dos produtos que demandam alerta sobre riscos à saúde.
O desembargador Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1° Região, disse que o assunto já foi objeto de apreciação e confirmou a decisão de que “não há qualquer dispositivo legal que discipline a necessidade, como pretende a Anvisa, de veiculação, em produtos alimentícios, das informações exigidas na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 24/2010”, referindo-se à norma questionada pela Anib.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Infarto mata entre 10% e 15% das vítimas no Brasil; médico alerta para histórico familiar

O infarto agudo do miocárdio, uma das principais causas de óbitos no Brasil, junto com o acidente vascular cerebral (AVC), mata entre 10% e 15% das suas vítimas no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é reduzir o índice para 5%. Para o cardiologista João Poeys, a dica é incentivar hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física, sem descuidar do histórico familiar de doenças cardiovasculares.
Esse tipo de enfermidade, segundo o médico, acontece por causa da obstrução das artérias do coração, provocada pelo acúmulo de gordura. Entre os fatores de risco estão pressão alta, taxas de colesterol e glicose elevadas, sobrepeso e obesidade, além de hábitos como fumo, baixa ingestão de frutas e verduras e sedentarismo.
“Hoje um fator muito importante que a gente está vendo na prática clínica é o histórico familiar. Pacientes que, mesmo que não tenham fatores clássicos, mas com mãe ou irmão que teve infarto jovem, têm uma propensão grande de desenvolver a doença”, destacou o cardiologista.
A orientação de Poeys é que os cuidados comecem desde cedo. “É preciso acabar com o mito de que criança saudável é criança gordinha”, ressaltou. Na adolescência, é recomendada a realização de exames de sangue para medir as taxas de colesterol e glicose. Homens, a partir dos 40 anos, e mulheres, a partir dos 50, já devem começar a fazer periodicamente o teste ergométrico.
“A gente vê, no dia a dia do hospital, que a maioria dos pacientes infartados ou infartando não fazia acompanhamento médico regular, não se tratava, é sedentária e tem alimentação ruim. Infelizmente, só depois do susto que tomam com um infarto ou uma angina, eles procuram mudar o estilo de vida.”
O comerciante Plínio Rodrigues Miranda, de 56 anos, tem o perfil de quem deve se cuidar em relação a doenças cardiovasculares – está 12 quilos acima do peso, é sedentário, não se alimenta bem e trabalha muito, o que aumenta o estresse. Enquanto aguardava para ser chamado para a consulta, já conseguia adiantar o que o cardiologista cobraria.
“Ele vai dizer que tenho que emagrecer, comer mais fruta e verdura, diminuir a cerveja”, contou. Apesar de manter uma frequência de consultas há pelo menos dez anos, Miranda admite: “Preciso me cuidar mais. Já senti dor no peito, fadiga, falta de ar”, disse.
Maria Aparecida Nascimento, de 58 anos, procurou o médico depois de sentir o coração “batendo apressado”. A família da aposentada tem histórico de pressão alta. Além dela, as filhas de 32 e 38 anos já apresentam o problema. Há alguns anos, depois da primeira visita ao cardiologista, Maria passou a cuidar mais da alimentação e, mesmo sem poder fazer esforço físico, faz hidroterapia.

Greco

Reconhecido pelo seu excelente trabalho, o garçom mais famoso de Lins nos contou um pouco sobre a arte de servir bem, em um bate-papo descontraído...
[Matéria publicada na revista Mais!]

Para você, como deve ser o garçom? Ágil? Atencioso? Discreto? Todas essas qualidades são valorizadas, mas certamente nos melhores bares ou restaurante em que você já esteve, havia um garçom bacana.
Com bom humor e simpatia, José Greco ou simplesmente Greco fez história com o seu ofício em Lins. Há 52 anos ele domina essa arte como poucos; abraçou com carinho a tarefa de trabalhar durante a diversão dos outros. Com 66 anos e muita dedicação, Greco se tornou o garçom mais conhecido e “cobiçado” da cidade.
Nascido em 1944, na cidade de Pirajuí e casado com Ana Neri há 32 anos, ele relembra que o início na profissão foi determinado pela necessidade. Greco saiu de casa muito cedo, sem destino. Arrumou trabalho e moradia no Pirajuí Hotel, e começou a ajudar no restaurante dando uma força no atendimento. Se foi parar na profissão sem querer, hoje, não se imagina fazendo outra coisa.
Em 1967, Greco veio para Lins com o mesmo modo de vida: de hotel em hotel. O fato de ser um bom observador fez com que ele aprendesse tudo na prática. Sem nenhum curso de aprimoramento, Greco trabalhou em hotéis e restaurante como: Rhodes, Veronezzi, Campus, Lins Palace Hotel, Onze Onze, Bola 7, Postinho de Guaiçara, Boliche, Cacique, Clube Linense, e foi proprietário por quase dois anos do restaurante Casarão.
Inventor dos pratos “Costa Azul” e “Gour dounbleu” na década de 70, o garçom encerrou o seu negócio e partiu para o comércio. Trabalhou 35 anos em várias lojas, alguns anos no Banco União Comercial e conciliava os eventos somente aos finais de semana. Nunca mais trabalhou como funcionário; Greco passou a fazer a sua agenda e os seus horários. Hoje, são 12 festas por mês, mas chegou a fazer mais de 25. Foi chamado para eventos nas cidades de Maringá, São José do Rio Preto, Bauru e Prudente. Atendeu celebridades como Jânio Quadros e Delfim Netto na época do Casarão.
Greco revelou que já trabalhou em despedida de solteiras e chás de bebê. “É preciso aceitar todo o tipo de oferta quando se precisa trabalhar”. Com o tempo passou a ser mais seletivo e menos disponível. A cidade possui por volta de 80 garçons no mais diferentes estabelecimentos. Greco acredita que 20 ou menos, se comportem como um verdadeiro profissional.
Sua paixão pelo trabalho é admirada por todos. Greco nunca quis ser metre ou apenas o proprietário. Para ele, o importante era estar ali, atendendo a todos sempre muito bem. Já “criou” mais de 50 profissionais, que hoje exercem brilhantemente a profissão.
Seus filhos Cléber e José Roberto não seguiram o seu exemplo. Ele confessa que no início do casamento, sua esposa não aprovava a profissão, pois ele quase não ficava em casa. Com o tempo, aceitou e o apoia em tudo.
Percebemos que os proprietários, ora os consideram parceiros, ora inimigos, mas o fato é que, sem uma boa equipe de garçons, nenhuma empresa conquista o sucesso.
Atualmente, não é fácil encontrar garçons experientes. Essa é uma das poucas profissões em que se avalia o profissional ao contrário. Ou seja, quanto menos ele for notado, melhor estará fazendo seu serviço. Não chamar atenção, nesse caso, não é desmerecimento, é competência. Ter técnica é importante, mas o que vale mesmo é o bom atendimento. Para muitos, o garçom cativante é o melhor, porém a simpatia tem de ter limite. O garçom precisa ter sensibilidade e perceber quando e como se aproximar, ser atencioso sem ser chato, enfim, tem que ser "legal", sem ser inconveniente. Sem contar que, nessa profissão, o bom humor é fundamental. O bom garçom é aquele cuja existência não se percebe até que se precise dele.
Como diz o escritor Xico Sá: “Garçom é como filho, por mais que a gente diga que gosta igualmente de todos, sempre tem um da nossa secreta preferência”.
Para Greco, ser garçom não é brincadeira. Segundo ele, um bom profissional deve ter uma boa apresentação, higiene pessoal, simpatia, educação, disposição, preparo físico, habilidade mental, estar sempre uniformizado, entre outros. “Só quem já trabalha há muito tempo pode dizer quais as qualidades que um bom profissional precisa ter”, disse Greco.

O que é mais divertido na profissão de garçom?
É o contato com as pessoas. Qualquer um pode atender um pedido e servir uma bandeja, mas ser garçom é mais do que isso. É preciso entender o cliente.

Você já trabalhou em vários lugares com um grande número de pessoas. Isso exige conhecimento?
Sim, com certeza. Já estive em uma festa com duas mil pessoas. Temos que aprender não só sobre bebidas e pratos, mas diversas coisas ao longo da profissão.

Existe algum inconveniente em trabalhar na área?
O atendimento tem que ser o mesmo para todos independente da classe social. Mas alguns clientes, às vezes exageram na bebida ou se comportam de maneira inadequada. Só o tempo ensina a gente a lidar com isso.

Qual é o segredo do bom atendimento?
Cordialidade e discrição. Para ser um bom garçom é preciso esquecer os problemas pessoais e se concentrar apenas no atendimento. Cada restaurante ou buffet tem as suas próprias regras e a sua forma de trabalho. É muito bom ganhar a confiança das pessoas e ser reconhecido pelo o que você faz.

Qual a maior desafio que o senhor encontrou na profissão?
Aprender a servir à francesa foi muito complicado. Hoje, faço isso sem dificuldades, além de ter ensinado muitos garçons a cumprirem essa tarefa.

Defina o bom profissional em apenas uma palavra.
Educação.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Lins tem 17 pacientes em tratamento da tuberculose

Dados da secretaria de Saúde de Lins e da Unidade Básica do Ribeiro “Péricles da Silva Pereira”, registraram de agosto de 2010 até o início de setembro de 2011, 74 pessoas contaminadas por tuberculose. Do total, constam uma criança de dois anos, um adolescente de 13 anos, e dois óbitos em 2010, decorrentes de complicações, saúde debilitada e baixa imunidade.
Segundo a enfermeira responsável, Mariane Bordignon, atualmente estão em tratamento 17 pacientes. “A maior incidência de contaminados está na faixa etária entre 24 a 59 anos. O uso de drogas é o responsável pelo maior número de contaminações, que se devem à falta de prevenção adequada. O nosso objetivo é conscientizar a população de que a doença tem cura quando tratada corretamente. É preciso que todos saibam que a prevenção é precisa ser feita” esclarece a enfermeira.
Após passar por consulta médica, são realizados exames de glicemia, HIV, raio X do tórax, hemograma, baciloscopia, entre outros, para detectar a doença. Quando positiva, é encaminhada à UBS. “O tratamento é feito à base de antibióticos e é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Após seguir o período corretamente são feitos novos exames para obter o resultado do tratamento”, informa Mariane.
A unidade especializada possui um médico fisiologista, Maurício Galhardo, duas enfermeiras e um visitador sanitário devidamente preparado para fazer as notificações. Somente a UBS do bairro do Ribeiro executa esse tratamento e disponibiliza mensalmente os remédios para os pacientes que são acompanhados pelas agentes de saúde habilitadas e pelo PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde).
A doença infecto-contagiosa é causada por uma bactéria (Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK)) que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges.
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, um grande número de pessoas no mesmo local é a principal forma de transmissão. A pessoa contaminada expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.
De acordo com o ministério da Saúde, alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos ou meses. Na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Combate à violência contra a pessoa idosa: adote esta atitude!

Vamos lutar para despertar uma consciência mundial, social e política da existência do abuso contra a pessoa idosa

Mesmo comemorando a data do 1º de outubro como o Dia Nacional e Internacional do Idoso, é preciso lembrar e agir para que a violência contra a pessoa idosa seja combatida e exposta nas mídias e na sociedade como um fato real e que, infelizmente, faz parte de nosso cotidiano.
A violência, não só física como também a psicológica, acomete idosos de todas as classes sociais. Na maioria das vezes, a agressão vem de pessoas da própria família ou próximas ao idoso. O abandono nos asilos, a falta de carinho, a pressão psicológica e o descaso são formas de agressão que muitas vezes passam despercebidas.
O abuso é geralmente praticado por pessoas nas quais os idosos depositam confiança: familiares, vizinhos, cuidadores, funcionários de banco, médicos, advogados, etc. A vítima é frequentemente do sexo feminino, com mais de 75 anos e vive com familiares. O perfil mais comum é o de uma pessoa passiva, complacente, impotente, dependente e vulnerável. Essas pessoas costumam ser solitárias e isoladas, podendo apresentar depressão e uma baixa estima reforçada por sentimento de culpa e vergonha.
No Brasil, 65% dos idosos consideraram maus-tratos a forma preconceituosa como são tratados pela sociedade em geral: as baixas aposentadorias, os desrespeitos que sofrem no transporte público e a falta de leitos hospitalares para idosos. No nível doméstico, só é relatado como abandono por partes das famílias.
A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lançou em dezembro de 2005 o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa. No documento, são expressas as competências e ações dos Ministérios e a co-responsabilização dos estados e municípios no desenvolvimento de ações para o enfrentamento da violência a pessoa idosa no território nacional.
Nós, do Portal, sabemos que ainda existe um caminho muito longo para extirpar este mal de nossa sociedade. Para uma ação prática e imediata, criamos a Campanha “Diga não à violência contra a pessoa idosa”, um canal direto com nossos advogados e especialistas na área, no qual você pode fazer uma denúncia e, se preferir, manter seu anonimato.

Adote esta atitude!