terça-feira, 25 de abril de 2017

Cirurgiã de 89 anos continua trabalhando e realiza 4 operações por dia

Com 67 anos de profissão, a russa Alla Illyinichna Levushkina já operou mais de 10 mil pacientes. À noite, ainda cuida de um sobrinho com deficiência, além de seus oito gatos
Considerada a mais velha cirurgiã em atividade no mundo, Alla Illyinichna Levushkina – dona Alla, como é conhecida – tem 89 anos de idade e continua mais ativa do que nunca. 

Mais de 10 mil cirurgias
Ela está atuando ininterruptamente na profissão há incríveis 67 anos. Com mais disposição que muitos jovens, trabalha no Hospital Municipal de Ryazan, uma cidade próxima a Moscou.
Desde o início da carreira, ela já operou mais de 10 mil pacientes e se orgulha de seu histórico de nenhuma morte durante as cirurgias e no pós-operatório.
Quatro operações por dia
Todos os dias, dona Alla cumpre de forma regrada sua rígida rotina de cirurgiã. Ela acorda às 6h da manhã para chegar ao trabalho às 8h e realiza, em média, quatro operações por dia. No período da noite cuida de um sobrinho com deficiência, além de seus oito gatos. Solteira, ela mora junto com o familiar e seus bichanos, num pequeno imóvel nos arredores de Ryazan.
“Não é só uma profissão, é um estilo de vida”
Com quase 40 anos a mais de serviços prestados, a cirurgiã ainda não pretende abandonar o jaleco azul tão cedo. Na Rússia, a média de idade de aposentaria dos profissionais de medicina é aos 55 anos de idade. “Ser médica não é apenas uma profissão, é um estilo de vida”, afirma, feliz, dona Alla.

Medicamento para Alzheimer em forma de adesivo passa a ser oferecido pelo SUS

O adesivo leva o medicamento direto à corrente sanguínea, sem passar pelo sistema digestivo, diminuindo efeitos colaterais como náuseas, vômitos e perda de apetite. A incorporação do adesivo ao SUS foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22/09
O mal de Alzheimer, que atinge em média 7% dos idosos, pode causar perda de funções cognitivas e, infelizmente, ainda não tem cura. No entanto, se diagnosticada no início, é possível retardar seu avanço ou ainda controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Adesivo para a pele
A partir de agora, pacientes poderão obter pelo SUS um medicamento contra Alzheimer em forma de adesivo para a pele. A incorporação da rivastigmina adesivo transdérmico ao SUS foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22/09.
A rivastigmina já estava disponível no sistema público em cápsula e solução oral. Outros medicamentos oferecidos pelo SUS para tratamento de Alzheimer são a donepezila e a galantamina.
Menos efeitos colaterais
Lançado no Brasil em 2008, o adesivo de rivastigmina libera gradativamente o princípio ativo ao longo do dia. Por levar o medicamento direto à corrente sanguínea, sem passar pelo sistema digestivo, o adesivo diminui efeitos colaterais como náuseas, vômitos e perda de apetite. O adesivo deve ser aplicado sobre a pele uma vez ao dia, de preferência no mesmo horário e geralmente após o banho.
Entenda o princípio ativo
A rivastigmina é usada no tratamento de distúrbios de memória e demência em pacientes com doença de Alzheimer (DA). Países como Inglaterra, Escócia e Austrália já recomendam o uso dos adesivos de rivastigmina, cujos resultados do estudo clínico realizado com mais de 1000 voluntários demonstraram que a apresentação transdérmica é tão eficaz quanto à apresentação oral, e que os adesivos podem apresentar redução de efeitos adversos gastrointestinais.

Cartilhas apresentam direitos da 3ª idade de maneira prática e objetiva

O Núcleo Direitos do Idoso, órgão da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, parceira do Portal Terceira Idade, promove a conscientização de seus direitos através da elaboração de cartilhas temáticas e palestras
Desde outubro de 2003, os direitos do idoso são garantidos por lei através da criação do Estatuto do Idoso, documento que regulamenta os direitos da 3ª idade. Mas quantas pessoas realmente conhecem esses direitos?
Um dos principais focos de atenção da Defensoria Pública do Estado de São Paulo – Núcleo Direitos do Idoso, parceira do Portal Terceira Idade, tem sido a informação e conscientização de seus diretos através da elaboração de cartilhas temáticas e da apresentação de palestras voltadas ao público da terceira idade.
Cartilhas apresentam direitos de maneira prática e objetiva
“Sempre que fizer um empréstimo, peça uma cópia do contrato ao banco ou à empresa”;
“Evite pedir empréstimos para outras pessoas – filhos, netos, irmãos, vizinhos – em seu nome, pois a responsabilidade será de quem assumiu a dívida e não de quem usou o dinheiro”;
“Evite ser fiador em contratos, pois isso pode trazer graves consequências, podendo perder seu carro ou até mesmo a casa onde mora”.
Esses são apenas alguns dos conselhos e orientações apresentados na cartilha “Idoso, conheça seus direitos: Empréstimo e Fiança”, elaborada pelo Núcleo Especializado de Direitos do Idoso, órgão da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que atua em casos de lesão ou ameaça de lesão a direitos dos idosos.
Essa e outras cartilhas, como “Estatuto do Idoso – Vamos descomplicar?”, “Direito à moradia da pessoa idosa”, entre outras, podem ser acessadas gratuitamente pela internet no link de cartilhas da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (veja abaixo, em 'mais sobre o assunto').
Orientação gratuita
Caso a pessoa idosa precise da orientação jurídica para problemas com empréstimos, dívidas, convênios, etc., e não tiver condições financeiras, pode procurar pelo atendimento da Defensoria Pública (veja abaixo, em ‘mais sobre o assunto’).
Faça uso de seus direitos!

Idosos criam ‘repúblicas’ para viver entre amigos e “dar vida à idade”

Administrado pelos próprios moradores, o espaço Convivir, em Cuenca, na Espanha, é um dos oito projetos construídos no país para se viver esta etapa da vida de maneira inteligente, independente e prazerosa
Víctor Gómez e Cruz Roldán são amigos há 46 anos. Conheceram-se em uma excursão em Serra Nevada, na Espanha, em um grupo de caminhada. Naquela época, ambos perto dos 50 anos de idade, perguntaram-se: “por que não envelhecer juntos?”.
Quinze anos depois, moram com suas respectivas esposas em Convivir, uma república autogerida na cidade espanhola de Cuenca. Dezenas de amigos e familiares se entusiasmaram quando os dois casais de amigos propuseram a ideia de viver juntos, e, hoje, são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida à idade”.
O condomínio conta com todos os serviços e requisitos de um asilo para idosos tradicional: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de emergência em todos os quartos, entre outros. “Mas não ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos”, explicou Roldán, hoje com 79 anos. Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua independência.
Moradias criadas e administradas pelos próprios idosos
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos atualmente –especialmente europeus e japoneses – vivem mais e não querem passar a última fase da vida entre desconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que demonstra um estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol.
No estudo, mais da metade dos pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto quatro em cada dez veem como alternativa o cohousing, moradias criadas e administradas pelos próprios idosos, que decidem entre amigos como e onde querem viver sua aposentadoria. Os apartamentos pertencem a uma cooperativa, mas podem ser deixados de herança para os filhos. Na Espanha, há oito projetos construídos e vários em gestação.
Risoterapia
Falta pouco para a hora do almoço na Convivir e em uma das muitas salas comuns ouve-se pessoas dando risadas. É a oficina de risoterapia. Os que não estão rindo, estão trocando de roupa depois de uma aula de ginástica. Outros participam da aula de macramê oferecida por Amelia López, de 88 anos, a mais velha do lugar.
A idade média é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. “Vir para cá me rejuvenesceu! É a graça de morar em uma residência quando ainda estamos bem”, conta Amelia.
“Em vez de meu filho se tornar independente, eu é que me tornei”, enfatiza Luis de la Fuente, um dos moradores da república.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Quando se perde a felicidade em viver, você começa a questionar qual é o motivo da vida

A reflexão faz parte do vídeo “Eu tinha um cachorro preto”, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos materiais da campanha de alerta sobre a depressão para 2017
“Eu tinha um cachorro preto. Seu nome era Depressão. Com ele, era necessária força sobre-humana para fazer qualquer coisa. Ele adorava me acordar com pensamentos negativos e repetitivos. Ele também gostava de me lembrar o quão cansado eu estaria no dia seguinte. Eu envelhecia e o cachorro preto ficava maior, aparecendo toda hora...”
Nunca tenha medo de pedir ajuda
O parágrafo acima é um dos trechos do vídeo “Eu tinha um cachorro preto...”, com 4 minutos de duração, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos materiais da campanha de alerta sobre a depressão para 2017. De maneira muito suave e comovente, o vídeo mostra uma pessoa que está o tempo todo, 24 horas por dia, acompanhada por um “cachorro preto”, que simboliza a sua depressão.
“Quando se perde a felicidade em viver, você começa a questionar qual é o motivo da vida”, enfatiza o personagem do vídeo.
Se você está com problemas, nunca tenha medo de pedir ajuda. “Não existe vergonha alguma em fazê-lo. A única vergonha é deixar a vida passar”, completa.
Depressão: procure ajuda e você será ajudado! Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4dwaOLeBCCg

Amor não tem raça

Projeto em Juiz de Fora (MG) levou cães para visitarem um lar de idosos, mostrando que o contato com os animais traz sensação de bem estar e ajuda a prevenir e tratar diversas doenças e transtornos
 O cão é o melhor amigo do homem”. O ditado popular mais antigo do mundo é válido em qualquer idade – principalmente, na 3ª idade.
O “Amor não tem raça”, um projeto desenvolvido pela prefeitura de Juiz de Fora (MG), levou cães para visitarem idosos que moram na Fundação João de Freitas, em fevereiro deste ano. Os cães são do Canil Municipal, que é administrado pelo Departamento de Controle Animal, e o encontro foi apoiado por um shopping da cidade.
Pet terapia
O objetivo dos organizadores é mostrar que os animais domésticos se adaptam facilmente ao ambiente e a todas as pessoas, independentemente da idade. No caso dos idosos, podem inclusive ajudar a prevenir e tratar diversas doenças e transtornos.
“O contato com os animais, a partir de 15 minutos, já libera endorfina, serotonina, que traz sensação de bem estar e isso ajuda os idosos a se sentirem melhor. São muitos benefícios que nós podemos ter com o que chamamos de ‘pet terapia’”, explicou a psicóloga Elisângela Pereira.
A presidente da fundação, Ana Maria Ribero, ressaltou o carinho entre os cães e os idosos. “O animal traz esse aconchego. Eu os vi abraçando, beijando e conversando, como se fossem pessoas, colegas. Isso eu achei muito bonito”, contou.
Assista à reportagem completa, clicando no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Dw--_ULPZwI

Betty Friedan foi um símbolo de luta pelos direitos das mulheres

Conhecida mundialmente como uma das principais arquitetas do movimento de liberação feminina do final dos anos 1960, no fim da vida, voltou-se para a discussão sobre como a sociedade trata os idosos
No mês do Dia Internacional da Mulher, celebrado em todo o mundo no dia 8 de março, não poderíamos deixar de lembrar de Betty Friedan, que se tornou conhecida mundialmente como uma das principais arquitetas do movimento de liberação feminina do final dos anos 1960.
Nascida em 4 de fevereiro de 1921, nos Estados Unidos, a escritora e pioneira feminista faleceu, em razão de um problema cardíaco, no dia de seu aniversário, em 2006, aos 85 anos.
Igualdade de oportunidades para a mulher
Seu primeiro livro, com o título “A Mística Feminina”, de 1963, é uma análise apaixonada – mas contundente e clara – das questões que afetaram as mulheres nas décadas que se seguiram a Segunda Guerra Mundial: a domesticidade forçada, as perspectivas profissionais restritas e a campanha pela legalização do aborto.
A ideia para “A Mística Feminina” surgiu de um encontro de ex-alunos do Smith College, colégio onde estudou, quando comprovou que suas antigas colegas estavam tão insatisfeitas em sua vida do lar como ela, que tinha se casado em 1947 com Carl Friedan, de quem se divorciou em 1969.
Na obra, Friedan se queixava da perda de potencial das mulheres dos EUA pela discriminação social, e denunciava que elas eram vítimas de um sistema que as forçava a encontrar satisfação pessoal de forma indireta, através do êxito de seus maridos e filhos.
“As mulheres americanas estão impedidas de crescer até atingir sua capacidade humana total. Este ‘problema sem nome’ é mais grave para a saúde física e mental de nosso país que qualquer doença conhecida”, afirmou Friedan em um dos trechos do livro.
Como a sociedade trata os idosos
Em 1966, Friedan ajudou a fundar a Organização Nacional de Mulheres (NOW, na sigla em inglês), da qual foi a primeira presidente. Em 1969, foi uma das fundadoras da Associação Nacional para a revogação das Leis do Aborto, hoje conhecida como Naral América Pró-Escolha. Em 1971, com Gloria Steinem e Bella Abzug, fundou o Organização Política de Mulheres.
Muitos dos aspectos da vida moderna que hoje parecem corriqueiros – desde os anúncios de “Procura-se Profissional”, que não especificam o sexo do profissional procurado, até a presença das mulheres na política, medicina, no clero e nas forças armadas – é consequência direta das conquistas que ela ajudou as mulheres a conseguir.
No final da década de 80, sexagenária, voltou-se para a discussão sobre como a sociedade trata os idosos. É dessa época o livro “The foutain of age” (A fonte da idade).

Não desperdice tempo com besteiras

O conselho é do belga Paulus Langerock, 103, um dos irmãos gêmeos mais velhos do mundo. Para eles, comer e beber com moderação e tomar um copo de vinho por dia estão entre os hábitos que os fazem esticar a vida
Companheiros há mais de um século, para os irmãos belgas Pieter e Paulus Langerock, o passar dos anos traz, além de mais sabedoria, a extensão de um recorde: aos 103 anos, completados em julho do ano passado, são os gêmeos mais velhos do mundo.
O recorde já havia sido registrado pelo jornal local "Le Soir" um ano antes, quando os gêmeos completaram 102 anos de idade.
Hábitos que fazem esticar a vida
Para eles, comer e beber com moderação e tomar um copo de vinho por dia estão entre os hábitos que os fazem esticar a vida.
“Não desperdice seu tempo com besteiras, não coma muito e não corra atrás de mulheres”, afirma Paulus. Outro conselho importante aos jovens que querem viver bastante é: “Casem-se com uma mulher que amem e tenham filhos”. Nenhum dos dois irmãos, no entanto, fez isto. O motivo, segundo eles, foi o fato de eles terem sempre desaprovado as potenciais parceiras um do outro.
Nascidos em 8 de julho de 1913, os gêmeos mais velhos do mundo, que atualmente vivem em um retiro para idosos na cidade de Sint-Martens-Latem, município com apenas 14 km² e pouco mais de 8 mil habitantes, na Bélgica, precisarão viver mais dois anos para bater o recorde dos irmãos norte-americanos Glen e Dale Moyer, que morreram aos 105 anos.
Nada que preocupe Paulus. Quando tinham 85 anos, foram ao médico e ele lhes disse: “Não acho que vocês viverão até os 100”. Ainda bem que o médico não acertou sua previsão.

Sem saber ler e nem escrever até os 82 anos, viúva se torna artista plástica de sucesso

Em pouco mais de dois anos, Tetê, como gosta de ser chamada, aprendeu a ler e, com mais de 150 trabalhos produzidos, já realizou exposições em cinco cidades brasileiras, vendendo seus quadros até para o exterior
A história de vida de Therezinha Brandolim de Souza, 84, parece novela de TV. Viúva e mãe de cinco filhos, até os 82 anos de idade, ela não sabia ler e nem escrever. Em pouco mais de dois anos, aprendeu a ler e, sem nenhuma experiência prévia, começou uma promissora carreira nas artes plásticas. Com mais de 150 trabalhos produzidos, Tetê, como gosta de ser chamada, já realizou exposições em cinco cidades brasileiras e vendeu quadros até para o exterior.
Não conseguia aprender a ler e escrever
Neta de imigrantes italianos, Tetê nasceu em Monte Azul Paulista, em São Paulo, e, como milhares de paulistanos no interior do Estado, trabalhou na roça e não teve chances de se alfabetizar. Em 1974, mudou-se para Ribeirão Preto, onde trabalhou como faxineira e dona de casa.
Após a aposentadoria, tentou aprender a ler, mas não teve sucesso. No total, foram dez anos de matrículas, entre 2000 e 2010, nos cursos de EJA (Educação de Jovens e Adultos). Os professores da época diziam que ela tinha algum tipo de bloqueio. “Tinha muita coisa que não tinha nada a ver comigo. Eu simplesmente não conseguia. Tentei muito, mas acabei deixando esse sonho de lado”, desabafou Tetê.
Em 2013, uma de suas filhas, Maria Zulmira, fez contato com a educadora Jany Dilourdes Nascimento, especializada no Método Paulo Freire – método que propõe a identificação das palavras-chave do vocabulário dos alunos, sugerindo situações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua.
Foi com ela que Tetê finalmente conseguiu aprender a ler. E foi também com Jany que ela iniciou um caminho que não esperava seguir: as artes plásticas.
Durante uma das aulas, quando Tetê escrevia mensagens de Páscoa para familiares, Jany levou chita para fazer a decoração dos cartões. As flores recortadas que sobraram se transformaram no primeiro quadro. De lá para cá, Tetê não parou mais. “Comecei brincando e deu certo. Continuo brincando até hoje”, conta a artista.
Do Minhocão a Nova Iorque
Em pouco mais de dois anos de atividade artística, ela já produziu mais de 150 trabalhos tendo a chita como principal matéria-prima, sendo que alguns deles foram vendidos para o exterior. O mais caro custou R$ 1,5 mil. Também já grafitou no Minhocão em São Paulo e sonha em fazer um mural num grande painel, expor em muitos lugares e ir para Nova Iorque.
Questionada, Tetê deixa a modéstia de lado e acredita que outras pessoas podem seguir o exemplo dela na velhice. “Eu acho que sou exemplo sim. Acho muito bom porque, ao invés de olhar para as paredes, eu faço uma coisa. Gostaria de falar para as pessoas se animarem, fazerem qualquer trabalho. Eu acho que Deus deu a vida, então qualquer pessoa viva pode realizar o seu sonho”, enfatizou.