Dados da diretoria de Trânsito de Lins apontam que em 2011 foram aplicadas oito multas para quem não cumpriu a obrigatoriedade da cadeirinha estabelecida em 1º de setembro de 2010, para o transporte de crianças de até 7 anos de idade. Após completar um ano, o uso se tornou um item indispensável na segurança dentro dos veículos.
Segundo o diretor de Trânsito, Celso Violato, apesar da regulamentação há ainda resistência da população ao uso do equipamento. Ele esclarece que o valor da multa por descumprimento é R$ 191,54, e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
A Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regulamenta o transporte de crianças até 10 anos em veículos esclarece que os recém-nascidos de até um 1 de idade devem ser transportados no bebê-conforto; os menores de 1 a 4 anos, em cadeirinhas; aqueles de 4 a 7 anos e meio, em assentos de elevação com cinto de segurança.
De acordo com o capitão Melim, a fiscalização é feita pela polícia Militar em Lins, na abordagem rotineira dos veículos, mas cabe a DM autuar os motoristas, de acordo com a Resolução nº 352 do Contran. “No início da lei, o policiamento efetuou uma campanha de orientação, abordando os condutores que transportavam crianças, para a conscientização sobre a necessidade do equipamento”, disse Melim.
No Distrito Federal (DF), somente no primeiro semestre de 2011, foram aplicadas 203 multas pelo não uso da cadeirinha. Em 2010, foram 656 multas.
O gerente de Fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Marcelo Madeira, garante que apesar das notificações a população do DF aderiu o uso da cadeirinha. Segundo ele, os pais flagrados transportando crianças sem a cadeirinha ou assento de elevação justificam que estavam perto de casa ou conduzindo com cuidado. Além disso, Madeira disse que algumas famílias alegam o valor do equipamento. Para o gerente de Fiscalização não há justificativa. “Hoje com a grande produção a cadeirinha custa menos que a multa. É preciso pensar que você está resguardando a vida do seu filho”.
No estado de Goiás desde setembro do ano passado foram aplicadas 1.774 multas a motoristas por transportarem crianças de forma irregular, segundo a última estatística do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO). Só no primeiro semestre de 2011 foram 400 multas. A média é 4,6 multas por dia. No Maranhão foram 215 multas entre janeiro e julho, uma média de 1 multa por dia. Para o Detran do estado o índice é pequeno se comparado a outros estados, como São Paulo, onde a média é de 8 multas por dia.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o trânsito é uma das principais causas de acidentes envolvendo crianças. De acordo com o ministério, em 2009 792 crianças até 9 anos de idade foram atendidas pelos serviços de emergência vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Em 2008 foram registradas 1.206 mortes nessa faixa etária. A Organização Mundial da Saúde acredita que a utilização correta da cadeirinha possa reduzir em 70% a possibilidade de morte em acidente.
Segundo o diretor de Trânsito, Celso Violato, apesar da regulamentação há ainda resistência da população ao uso do equipamento. Ele esclarece que o valor da multa por descumprimento é R$ 191,54, e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
A Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regulamenta o transporte de crianças até 10 anos em veículos esclarece que os recém-nascidos de até um 1 de idade devem ser transportados no bebê-conforto; os menores de 1 a 4 anos, em cadeirinhas; aqueles de 4 a 7 anos e meio, em assentos de elevação com cinto de segurança.
De acordo com o capitão Melim, a fiscalização é feita pela polícia Militar em Lins, na abordagem rotineira dos veículos, mas cabe a DM autuar os motoristas, de acordo com a Resolução nº 352 do Contran. “No início da lei, o policiamento efetuou uma campanha de orientação, abordando os condutores que transportavam crianças, para a conscientização sobre a necessidade do equipamento”, disse Melim.
No Distrito Federal (DF), somente no primeiro semestre de 2011, foram aplicadas 203 multas pelo não uso da cadeirinha. Em 2010, foram 656 multas.
O gerente de Fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Marcelo Madeira, garante que apesar das notificações a população do DF aderiu o uso da cadeirinha. Segundo ele, os pais flagrados transportando crianças sem a cadeirinha ou assento de elevação justificam que estavam perto de casa ou conduzindo com cuidado. Além disso, Madeira disse que algumas famílias alegam o valor do equipamento. Para o gerente de Fiscalização não há justificativa. “Hoje com a grande produção a cadeirinha custa menos que a multa. É preciso pensar que você está resguardando a vida do seu filho”.
No estado de Goiás desde setembro do ano passado foram aplicadas 1.774 multas a motoristas por transportarem crianças de forma irregular, segundo a última estatística do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO). Só no primeiro semestre de 2011 foram 400 multas. A média é 4,6 multas por dia. No Maranhão foram 215 multas entre janeiro e julho, uma média de 1 multa por dia. Para o Detran do estado o índice é pequeno se comparado a outros estados, como São Paulo, onde a média é de 8 multas por dia.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o trânsito é uma das principais causas de acidentes envolvendo crianças. De acordo com o ministério, em 2009 792 crianças até 9 anos de idade foram atendidas pelos serviços de emergência vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Em 2008 foram registradas 1.206 mortes nessa faixa etária. A Organização Mundial da Saúde acredita que a utilização correta da cadeirinha possa reduzir em 70% a possibilidade de morte em acidente.
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