Aos 84 anos, Jurandir de Oliveira ou “Mestre Sabú” nos conta sua trajetória pelo samba e revela o segredo para estar cada vez mais jovem
Dizem que a primeira impressão é a que fica, certo? A minha ao conhecer Jurandir de Oliveira, o Mestre Sabú, não poderia ter sido melhor. Sorriso largo. Olhos serenos. Uma felicidade refletida no olhar, que envolve a todos como um belo samba, em um domingo à tarde. Sua vida se resume em uma palavra que alivia diariamente os seus ouvidos: música! Por onde passa, Mestre Sabú esbanja simpatia. Mas não foi sempre assim. Para se tornar um ícone indispensável no carnaval paulistano, Jurandir já teve que dormir rua, e foi lavador de carros quando mais jovem. “Vim para São Paulo com 17 anos de idade, sem dinheiro no bolso, lugar para morar ou gente conhecida para me acolher”, relembra. O pouco que ganhava gastava em gafieiras como a Som de Cristal, uma das mais famosas na época.
Mas dar a cara a tapa serviu para conseguir o que ele queria: há mais de 20 anos, Mestre Sabú é radialista e locutor oficial dos carnavais de São Paulo; e há 60 anos, convive diretamente com o samba e sobrevive entre lutas e muito trabalho para ser reconhecido no meio. Mineiro, nascido em Itajubá, Mestre Sabú reconhece que o seu trabalho sempre foi gratificante, mas lamenta por não ter sido valorizado como deveria.
Na época das gafieiras, aprendeu a tocar bongô e pandeiro. Com a arte do bongô, conseguiu uma vaga na orquestra da TV Record, onde tocou com nomes como Nat King Cole, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald e Sammy Davis Jr. Em 1958, chegou a ter o seu próprio programa de TV, o “Quando Canta Sabú”, no canal 7 da TV Record.
Sabú também fez parte da polícia marítima antes da revolução de 1965. Quando saiu da polícia, passou pelas rádios Cacique, Marconi, Scala FM, Diário do Grande ABC e TV Gazeta. Em 1968 montou sua própria gravadora, a Multidisco, e chegou a editar centenas de discos de samba e prestigiou pela primeira vez os grandes compositores daquele tempo. Também participou de cinco filmes nacionais, além da primeira série da TV brasileira “O Vigilante Rodoviário”, de 1961. No cinema, teve sua estreia com o filme Orfeu Negro, em 1959.
Começou a transmitir o carnaval em 1978, quando as escolas ainda desfilavam na Avenida Tiradentes, no centro de São Paulo, e de lá para cá, não parou mais.
Com muita energia e disposição, Mestre Sabú atualmente mora em Marília com a família, comanda um programa no Canal 9 e outro na rádio 950 AM. Jurandir de Oliveira é um exemplo vivo de superação e vontade de viver. Um misto de sabedoria, com uma história cheia de detalhes e recordações.
“Arrepia Rapaziada!” É com esse bordão que Mestre Sabú abre os desfiles todos os anos, e se despede de mim. Que a alegria de viver do nosso sambista continue brilhando nas passarelas da escola principal: a vida.
Dizem que a primeira impressão é a que fica, certo? A minha ao conhecer Jurandir de Oliveira, o Mestre Sabú, não poderia ter sido melhor. Sorriso largo. Olhos serenos. Uma felicidade refletida no olhar, que envolve a todos como um belo samba, em um domingo à tarde. Sua vida se resume em uma palavra que alivia diariamente os seus ouvidos: música! Por onde passa, Mestre Sabú esbanja simpatia. Mas não foi sempre assim. Para se tornar um ícone indispensável no carnaval paulistano, Jurandir já teve que dormir rua, e foi lavador de carros quando mais jovem. “Vim para São Paulo com 17 anos de idade, sem dinheiro no bolso, lugar para morar ou gente conhecida para me acolher”, relembra. O pouco que ganhava gastava em gafieiras como a Som de Cristal, uma das mais famosas na época.
Mas dar a cara a tapa serviu para conseguir o que ele queria: há mais de 20 anos, Mestre Sabú é radialista e locutor oficial dos carnavais de São Paulo; e há 60 anos, convive diretamente com o samba e sobrevive entre lutas e muito trabalho para ser reconhecido no meio. Mineiro, nascido em Itajubá, Mestre Sabú reconhece que o seu trabalho sempre foi gratificante, mas lamenta por não ter sido valorizado como deveria.
Na época das gafieiras, aprendeu a tocar bongô e pandeiro. Com a arte do bongô, conseguiu uma vaga na orquestra da TV Record, onde tocou com nomes como Nat King Cole, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald e Sammy Davis Jr. Em 1958, chegou a ter o seu próprio programa de TV, o “Quando Canta Sabú”, no canal 7 da TV Record.
Sabú também fez parte da polícia marítima antes da revolução de 1965. Quando saiu da polícia, passou pelas rádios Cacique, Marconi, Scala FM, Diário do Grande ABC e TV Gazeta. Em 1968 montou sua própria gravadora, a Multidisco, e chegou a editar centenas de discos de samba e prestigiou pela primeira vez os grandes compositores daquele tempo. Também participou de cinco filmes nacionais, além da primeira série da TV brasileira “O Vigilante Rodoviário”, de 1961. No cinema, teve sua estreia com o filme Orfeu Negro, em 1959.
Começou a transmitir o carnaval em 1978, quando as escolas ainda desfilavam na Avenida Tiradentes, no centro de São Paulo, e de lá para cá, não parou mais.
Com muita energia e disposição, Mestre Sabú atualmente mora em Marília com a família, comanda um programa no Canal 9 e outro na rádio 950 AM. Jurandir de Oliveira é um exemplo vivo de superação e vontade de viver. Um misto de sabedoria, com uma história cheia de detalhes e recordações.
“Arrepia Rapaziada!” É com esse bordão que Mestre Sabú abre os desfiles todos os anos, e se despede de mim. Que a alegria de viver do nosso sambista continue brilhando nas passarelas da escola principal: a vida.
QUERIDOS AMIGOS
ResponderExcluirSOU AMIGO E IRMÃO ESPIRITUAL DO QUERIDO MESTRE SABÚ
PRECISO URGENTE FALAR COM ELE MINHA MÃE HOJE ESTA COM 75 ANOS E QUER VE-LO
MEU TIM 9 70209826 MEU VIVO 9 71475509
MEU EMAIL di.didi1963@hotmail.com
A ULTIMA NOTICIA SOUBEMOS QUE ELE HAVIA SE MUDADO PARA O INTERIOR DE MINAS
POR FAVOR É MUITO IMPORTANTE ESSE CONTATO OK?
MUITO OBRIGADO
FORTE ABRAÇO.AXÉ