Caio Fernando Loureiro de Abreu, gaúcho, jornalista, escritor, ator, astrólogo, dramaturgo, garçom, lavador de pratos, modelo fotográfico, faxineiro e poderia ter sido muito mais. Caio foi um dos contistas mais admirados da literatura brasileira nos últimos tempos e suas obras são lembradas cada vez mais. Nasceu em Santiago (RS), em 1948, e ainda muito novo se mudou para Porto Alegre, onde começou a se interessar pela escrita. Tentou cursar Letras, mas abandonou para ser jornalista. Junto a grandes nomes, escreveu em cadernos como Nova, Manchete, Veja, Pop, Zero Hora e Estado de São Paulo.
Seus textos são admirados pela polêmica, pelos sentimentos extravagantes e marcados por uma linguagem franca e delicada. São na maioria contos, e alguns romances, nos quais ele explora intimamente o psicológico dos personagens.
Considero o seu trabalho como dom, sina; um talento que nasceu com ele, o mesmo que nos encanta até hoje. Caio expõe seus dramas, suas buscas, a solidão que lhe acompanha quase sempre, suas insatisfações, desilusões pessoais e muitos textos que revelam a sua opção sexual.
Caio se mudou várias vezes para a Europa. Queria deixar tudo para trás. Morou longos anos fora: no Rio e em São Paulo, mas nunca esquecendo de Porto Alegre, onde sempre que podia, estava por lá.
No fim, voltou a viver com seus pais. Nesse tempo, arrumou mais uma profissão: a de jardineiro. Passou o resto dos seus dias cuidando do jardim e das roseiras da casa, quando descobriu ser portador do HIV. Foi internado no Hospital Menino Deus, em Porto Alegre, onde faleceu em fevereiro de 1996.
Sem dúvida, Caio deixou um grande vazio a todos os apreciadores do seu trabalho. Sua morte nos deixou tão a sós que nenhuma biografia conseguiria descrevê-lo. Caio não cabia em uma vida. Seus textos o deixam vivo, jovem e eterno, como ele sempre desejou.
Algumas obras do autor: Inventário do Irremediável; Limite Branco; O Ovo Apunhalado; Pedras de Calcutá; Morangos Mofados; Triângulo das Águas;
As Frangas; Os Dragões não conhecem o Paraíso; Onde Andará Dulce Veiga?
Seus textos são admirados pela polêmica, pelos sentimentos extravagantes e marcados por uma linguagem franca e delicada. São na maioria contos, e alguns romances, nos quais ele explora intimamente o psicológico dos personagens.
Considero o seu trabalho como dom, sina; um talento que nasceu com ele, o mesmo que nos encanta até hoje. Caio expõe seus dramas, suas buscas, a solidão que lhe acompanha quase sempre, suas insatisfações, desilusões pessoais e muitos textos que revelam a sua opção sexual.
Caio se mudou várias vezes para a Europa. Queria deixar tudo para trás. Morou longos anos fora: no Rio e em São Paulo, mas nunca esquecendo de Porto Alegre, onde sempre que podia, estava por lá.
No fim, voltou a viver com seus pais. Nesse tempo, arrumou mais uma profissão: a de jardineiro. Passou o resto dos seus dias cuidando do jardim e das roseiras da casa, quando descobriu ser portador do HIV. Foi internado no Hospital Menino Deus, em Porto Alegre, onde faleceu em fevereiro de 1996.
Sem dúvida, Caio deixou um grande vazio a todos os apreciadores do seu trabalho. Sua morte nos deixou tão a sós que nenhuma biografia conseguiria descrevê-lo. Caio não cabia em uma vida. Seus textos o deixam vivo, jovem e eterno, como ele sempre desejou.
Algumas obras do autor: Inventário do Irremediável; Limite Branco; O Ovo Apunhalado; Pedras de Calcutá; Morangos Mofados; Triângulo das Águas;
As Frangas; Os Dragões não conhecem o Paraíso; Onde Andará Dulce Veiga?
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