O adesivo leva o medicamento direto à corrente sanguínea, sem passar
pelo sistema digestivo, diminuindo efeitos colaterais como náuseas, vômitos e
perda de apetite. A incorporação do adesivo ao SUS foi publicada no Diário
Oficial da União no dia 22/09
O mal de Alzheimer, que atinge em
média 7% dos idosos, pode causar perda de funções cognitivas e, infelizmente,
ainda não tem cura. No entanto, se diagnosticada no início, é possível retardar
seu avanço ou ainda controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do
paciente.
Adesivo para a pele
A partir de agora, pacientes
poderão obter pelo SUS um medicamento contra Alzheimer em forma de adesivo para
a pele. A incorporação da rivastigmina adesivo transdérmico ao SUS foi
publicada no Diário Oficial da União no dia 22/09.
A rivastigmina já estava
disponível no sistema público em cápsula e solução oral. Outros medicamentos
oferecidos pelo SUS para tratamento de Alzheimer são a donepezila e a
galantamina.
Menos efeitos colaterais
Lançado no Brasil em 2008, o
adesivo de rivastigmina libera gradativamente o princípio ativo ao longo do
dia. Por levar o medicamento direto à corrente sanguínea, sem passar pelo
sistema digestivo, o adesivo diminui efeitos colaterais como náuseas, vômitos e
perda de apetite. O adesivo deve ser aplicado sobre a pele uma vez ao dia, de
preferência no mesmo horário e geralmente após o banho.
Entenda o princípio ativo
A rivastigmina é usada no
tratamento de distúrbios de memória e demência em pacientes com doença de
Alzheimer (DA). Países como Inglaterra, Escócia e Austrália já recomendam o uso
dos adesivos de rivastigmina, cujos resultados do estudo clínico realizado com
mais de 1000 voluntários demonstraram que a apresentação transdérmica é tão
eficaz quanto à apresentação oral, e que os adesivos podem apresentar redução
de efeitos adversos gastrointestinais.
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